Por um ano viveu este drama, fazendo seu drama do
mundo. Tentara a arriscada aventura por uma questão de lógica excessiva, mas em
plena consciência. Recordava o passado e sentia que ele não podia estar
completamente destruído. Não compreendia ainda como poderia ressurgir. Sentia
que agora, com respeito ao céu, estava cego e que seu espírito se dirigia para
outros pontos. Compreendia e perdoava ao mundo muitas coisas. Trocara de
posição; pretendia, porém, arar mais fundo no sulco da vida. Sofria e
trabalhava com o espírito. Seu sofrimento era mais fundo e mais maduro. A
descida aos estratos inferiores da evolução, de onde sempre emerge a vida que
ascende, se o embrutecia, também o fortalecia, alimentava o seu ideal,
robustecia-o na escola da luta, reforçava-o ao contato com a força, muitas de
suas ingenuidades e de suas simplicidades caíam. Achava que o homem nem sempre
era mau e nunca o era pelo prazer de fazer o mal pelo mal. O mundo dera-lhe
respostas rudes, impiedosas, mas razoáveis e honestas. Havendo necessidade e
dever de viver, ao que se pode agarrar a conservação individual senão ao próprio
egoísmo, desde que o altruísmo não passa de retórica? Portanto, o egoísmo é
necessário para completar o dever de viver, logo, não é culpa - é dever.
Inicial no mundo a aplicação individual e integral do Evangelho é caminhar para
a morte certa. Como se pode viver em oposição ao ambiente e em contínua revolta
à lei dominante? A ferocidade dos outros impõe a ferocidade própria. O reino do
Evangelho não pode ser senão uma conquista coletiva. Os pioneiros isolados não
podem fazer mais que ficar despedaçados. Com isto justificava-se a si mesmo por
sua queda, mas procurava também justificar o mundo pelo delito de não ter,
depois de vinte séculos, aplicado quase nada do programa de Cristo. Assim
compreendia como o belo sonho do céu tivesse permanecido estéril para a massa,
justamente porque, dado o estado de coisas humanas, aquele sonho seria
integralmente irrealizável. O homem normal não é, certamente, o herói possuidor
de força sobre-humana, em especial se tomado isoladamente, para erguer a pesada
lei da matéria até os rarefeitos planos do espírito; a lei da justiça
biológica, que é a do mais forte, para transformá-la na lei da justiça
evangélica, que é o Bem comum. E estas leis, naturalmente fortes na ação, não
se deixam anular. Onde a conservação individual está presa ao egoísmo, o
altruísmo é absurdo e impraticável. É bem árduo querer fazer um acordo entre o
Evangelho antibiológico e a vida terrestre ante evangélica. Se o Evangelho for
a lei do futuro, isso não impede as condições irreconciliáveis do presente. Por
isso, Renan, em sua Vida de Cristo, pôde dizer que "o ideal, bem no fundo,
é sempre uma utopia". E Platão disse: "Sem loucura não haveria nada
de belo e de grande no mundo".
Cristo bem compreendera que o acordo não seria fácil,
tanto que o seu Evangelho toma uma posição clara: é desafio permanente ao
mundo, inconciliável inimigo... Jamais foi declarada uma guerra mais terrível e
profunda, sem possibilidades de paz, como essa movida por Cristo sob a amorável
forma de suas boas-novas. Neste encontro entre o céu e a terra, entre o
espírito e a matéria, entre o bem e o mal, entre o Evangelho e o mundo; deste
titânico embate Cristo e Judas são dois protagonistas, os representantes das
duas leis e das duas vidas que demonstram o assalto das potências contrárias em
forma de drama vivido. Tratava-se de duas leis inimigas e a luta era
inevitável, o encontro fatal. E a relação é a mesma do caso atual. Quem
vencerá? Quem está com a razão?
Cada um dos antagonistas tem os seus recursos, as
suas armas, a sua lógica, a sua justificação. Judas, em seu plano, é uma força,
representa uma psicologia, uma lei, e, em certo sentido, um direito. E daí, a
sua capacidade de agir. O drama é todo baseado na posição inversa do ponto de
partida. Judas via as coisas do ponto de vista da terra e Cristo, do ponto de
vista do céu. Partindo desta base, é lógico que Judas se considere traído por
Cristo, tanto quanto Cristo se poderia considerar traído por Judas. Se as metas
eram opostas, era fatal o encontro das forças e a tragédia da traição. Judas
aspirava a uma grandeza terrena e por isso seguia Cristo. Quando percebeu que o
Mestre não trazia senão bens espirituais, quando descobriu que a grandeza que
se poderia esperar de Cristo não era terrena, mas apenas celeste, então Judas
se desiludiu e, na sua lógica, sentiu-se no direito de se considerar traído e,
portanto, de se vingar, restituindo a traição recebida. Esta é a psicologia do
mundo, que deseja alcançar os seus fins e não admitem outros. A base da traição
é esta anteposição de uma finalidade a outra e está diferente valorização das
coisas. Se o mundo compreendesse o maior valor do céu, seria absurdo, para ele,
continuar a olhar para a terra. Mas não o compreende porque ainda é involuído,
está no plano animal, é o bruto que espera sua redenção.
Aí está o drama da terra, que cumpre a sua lei.
Cristo foi, em verdade, crucificado. Mas alcançada a meta, as coisas se
transformam. Judas mesmo, a besta cega, compreende que sob os despojos do homem
que ele acreditava haver morrido, há outro ser, que não está morto, mas que
vive sob uma lei muito diversa, que lhe dá o triunfo. Judas percebe que a
terra, que para ele era tudo, não era para Cristo senão um lugar estranho, como
se Cristo tivesse outra pátria e fosse de outra raça. Ante esta descoberta,
Judas ficou atordoado. Viu o Crucificado na ignomínia triunfar na glória. E
esta transformação misteriosa apavora-o. Vê que Cristo, com a morte, realizou
totalmente o seu sonho e que ele, Judas, ficou abandonado no fundo, porque o
verdadeiro traído e vencido é ele, transformado em instrumento cego nas mãos de
quem desejara trair. Ele, Judas, sem o compreender, representara naquela paixão
a parte pior e fora um dos fatores fundamentais e necessários para que chegasse
o triunfo agora concluído. Primeiramente, traíra, mas vencendo a seu modo.
Depois, fora derrotado. Não fizera dano senão a si mesmo e daí o seu desespero
suicida. A sua lógica é férrea até ao fim e isto demonstra que, tal qual ele
era dado o seu tipo como premissa, a conclusão era fatal, tanto mais que a sua
vontade livre, dando um impulso suplementar à vontade fundamental do seu
temperamento, revalidara-a e reforçara de tal modo que o arrastaria até ao fim.
Arrepender-se teria significado mudar de rota, trocar de natureza, entender o
valor do céu - o que ele jamais compreendera, e não sabia absolutamente
compreender. Ao contrário, ávido como era, procuraria salvar qualquer coisa e
conhecia os caminhos para isso, porque Cristo sempre lhe dera o exemplo do
perdão. Eis o resultado de tal jogo de forças. No fundo, porém, o dominador foi
Cristo, que compreendia Judas, ao passo que Judas não compreendia Cristo. Isto
mostra que Deus domina o mal repassando-o e apertando-o nos confins do bem.
Livre, Judas estava entregue aos impulsos do seu tipo, a um destino
"seu", que continha os germes que se deveriam desenvolver e foi, tal
como era utilizado. Mas houve um momento de livre arbítrio, de hesitação, no
qual Judas vacilou. Por um átimo, a paixão de Cristo dependeu dele. Um átimo de
liberdade, suficiente para estabelecer a responsabilidade, mas não capaz de
suspender a paixão, pois que naquele fermento de povo de traidores em breve
haveria uma fileira deles.
No fundo, está é a posição da terra perante o céu.
Judas é a voz da terra que acusa e mata; Cristo é a voz do céu que vence, mas
depois da morte, isto é, depois que as forças interiores foram libertadas para
alcançar sua finalidade. Estranha vitória, para a terra que não o compreende. A
lei da terra é a lei de curto alcance, de realizações próximas e pequenas. A
lei do céu é, ao contrário, de realizações afastadas e vastas, tanto que há
tempo até para o abandono de Deus. O mundo desempenha a parte ignorante, do
pressuroso logrado. Realiza depressa, mas de forma instável, quando não é pura
ilusão. O céu vai sem pressa, seguro através dos insucessos momentâneos, lento
porque profundo. O mundo acredita ter vencido, mas perdeu; o alvo que pensa ter
alcançado lhe escapa das mãos e a vitória se esboroa. É esta uma característica
dos métodos satânicos: a instabilidade do equilíbrio e a precariedade dos
resultados. Trata-se de um método de construir que não se rege por si, baseado
na força; assim que esta o abandona, ele desmorona. Trata-se de um método
desarmônico, isto é, isolado do funcionamento orgânico do universo; método do
egoísmo, isolado do amor universal; uma dissonância que faz centro em si mesma
em vez de ter como centro Deus que é a harmonia universal. A terra parece em
ruínas, no céu; o céu parece em ruínas, na terra. Ambos se renegam
reciprocamente. O céu, na terra, não pode existir senão como negação da terra;
só será positivo quando no próprio céu. Aqui ele tem que se submeter à reação,
à vingança das forças humanas. A terra é o campo de batalha onde as duas forças
se encontram. Primeiro vence a terra. Quem desce a ela, tem que sofrer esta
prova. Aqui o céu está em casa alheia; deve se submeter às leis locais e
aceitar os erros que lhe são impostos. No entanto, ele triunfa não na terra
onde desfaleceu; a compensação realiza-se no céu do qual a terra não percebe
senão um reflexo. A grande luta da humanidade está nesta invasão apocalíptica
que o céu deseja operar na terra e contra a terra, luta que se chama redenção.
Os grandes campeões desta batalha são os santos. Por estas poucas palavras se
vê quanto o problema de sua afirmação é mais complexo do que parece nas
ingênuas e simplistas narrações de suas vidas.
Parece grande pretensão querer vir praticar na terra
a lei do céu; adaptar ao homem comum esse manto feito para espáduas muito
diferentes. Se há seres superiores que aqui descem, como vindos de outro mundo
e de outra raça, eles devem ser aprisionados, ao menos enquanto estão vivos,
por esta realidade humana. Eles não a ignoram; ao contrário, devem sofrê-la.
Superam-na, mas devem atravessá-la. O nosso personagem aplicava tudo isto a ele
próprio. A sua fuga, afinal fora apenas uma tentativa de evasão. Mas, fugir é
um luxo para os grandes senhores do espírito, um direito apenas dos mártires.
Não estava ainda maduro e não podia fugir. Era e devia ser ainda
inexoravelmente prisioneiro da realidade humana. A nossa vontade pode alguma
coisa dentro dos limites dados da estrutura e posição daquele organismo de
forças em ação e desenvolvimento que é o destino. Não se pode fazer tudo
totalmente só pela vontade; de outro modo, adeus ordem do universo. O santo não
se improvisa. E o martírio não se fabrica por vontade própria - seria um
suicídio. Certos epílogos rápidos e gloriosos presumem uma preparação profunda
e orgânica, a maturação de um destino: é a conclusão de uma vida e não de seus
ensinamentos. Por isso podem ser rápidos.
Ele se perguntava por que razão e por que justiça a
paixão de Cristo - e não era o único caso - pudera se exaurir numas labaredas
violentas de poucas horas, ao passo que seus sofrimentos e de tantos outros
simples mortais, duravam mais de meio século. A razão é que Cristo concluía, ao
passo que ele e os outros estavam começando e um incêndio não pode lavrar como
lavra um estilicídio cotidiano.
Por isso, não lhe tinham chegado ainda os meios para
se sacrificar por sua ideia. No entusiasmo da primeira hora, se os meios se
tivessem apresentado ele os teria aceito. Mas é raro que a imitação de Cristo
se possa fazer na terra de forma tão rápida. E então, não sendo possível manter
longamente certas tensões heroicas, nem o esforço de certas posições de
projeção para fora da terra, em direção ao céu, nem lhe tendo sido dada a
possibilidade de sair por meio da morte pois que certas atitudes arriscadas não
se poderiam resolver de outro modo ele tivera que se precipitar. O
desenvolvimento dos germes teria fatalmente recomeçado, mas por agora era
preciso impedi-lo. Certos heroísmos, já completamente aquecidos por sua chama
inicial, não resistem na terra, não se podem prolongar definitivamente. O ideal
não se pode manter abrasado num indivíduo por mais de meio século, porque
queima o organismo, e para se alimentar precisa de combustível do sucesso ou de
reações que excitem a vida.
A astúcia moderna, que compreendeu isto, já não
comete o grosseiro erro de exaltar um homem e valorizar sua ideia só pela força
da perseguição. Não comete o erro de criar o mártir, que nas fileiras alheias
será sempre um maravilhoso estandarte, uma força criadora que o inimigo não se
cansará de aproveitar em proveito próprio e contra os outros. Hoje se evita
perseguir abertamente, porque isto seria criar mártires e dar força ao inimigo.
Prefere-se destruir em silêncio. Assim o ideal se extinguiria em suas mãos,
como aconteceria a qualquer um que se tivesse encontrado em suas condições e,
como ele, não tivesse merecido a solução rápida e conclusiva.
A civilização moderna, voz da terra, tem um sistema
muito seu para sufocar o espírito. Não o combate frente a frente; não o nega,
mas observa-o. Não lhe diz: "Tu não existes", porque isto seria um
reconhecimento do direito à defesa. Diz-lhe: "Eu existo, apenas eu",
e assim o suprime sem o matar. Aturde-o com os rumores externos, com distrações
contínuas, com o dinamismo mecânico e vazio que lhe dá a ilusão de fazê-lo
viver, mas que em verdade o deixa morrer. Rouba-lhe cada minuto do tempo que
ele tem para refletir, para se encontrar a si mesmo. Arranca-o da solidão para
atirá-lo no vórtice das metrópoles. Não lhe dá tréguas. E a vida exterior
exige, de fato, toda a nossa atenção. Não nos podemos deter nas margens. Nos
raros momentos de paz percebemos que há dentro de nós um estranho
descontentamento, uma insatisfação amarga, um vazio e uma fome, uma tristeza
que a civilização não admite porque não tem meio algum para a curar. O mundo desistiu
de se opuser destes problemas do espírito, tão importantes em épocas que hoje
se chamam de primitivas, atrasadas. Parece que o homem perdeu completamente o
sentido das coisas espirituais, tanto que nem mesmo as discute e nada se
preocupa com elas. Esta é a solução mais radical, ou seja, a supressão do
problema, a extirpação das qualidades necessárias para o enfrentar. O mundo
preocupa-se com outras coisas. O seu gênio construiu a máquina e agora está
certo de que com ela ganhou mais um escravo que lhe torna mais cômoda a vida. E
a máquina é quem manda e se faz servir. O homem criou a máquina, mas não criou
ainda o juízo para servir-se dela, o que é muito mais difícil. E corre, frequentemente
só por correr, para servir à máquina que corre. O homem hoje se preocupa com a
situação das massas. Os problemas individuais e aristocráticos não mais
interessam. Hoje a evolução é em superfície e a consequência natural é que se
tenha de renunciar a evoluir em profundidade. O fermento do progresso não ataca
somente alguns pioneiros; ataca a massa enorme dos povos. É um movimento vasto
e superficial. A civilização está em grande desenvolvimento e seria grave erro
ignorar-lhe a importância. Trata-se de um grande trabalho social dirigido a
grandes fins coletivos e que merece todo o respeito. Isso não se pode
considerar senão como um rumor oceânico de fundo. Diante da maré enchente de
massas humanas deve ser lícita a sobrevivência, embora isolada e por exceção,
de indivíduos que se fizeram por si e que pensam por si. E este livro não é
senão a história de um aristocrata do espírito, de um solitário que se rebela
contra todas as correntes do seu tempo, para não ser esmagado pelo número, para
não ser submergido e anulado pela multidão. Justamente hoje, que se fabrica e
se valoriza o homem em série, este tipo fora de série poderá se tornar uma
interessante raridade. É claro que tais experiências de caráter aristocrático,
conduzidas em profundidade, não são para a massa, que, por sua natureza, é rude
e grosseira. Certas provas são observadas por muito poucos. Os direitos e
deveres do rebanho são proporcionais à sua capacidade e não são iguais aos de
um ser isolado. É natural que a massa não possa ser individualista; tentá-lo
seria criar a anarquia e o caos. Por isso, nem mesmo ela tem o direito de
tentá-lo. Mas, quem é mais individualista que os chefes, e quem mais
totalitário que o individualista? E que homem será mais detestado e mais
imitado que o homem fora de série? A lei biológica é sempre a mesma: seleção
dos melhores e abandono da multidão amorfa para os inconscientes. Esta história
é a reação, com funções equilibradoras, do individualismo contra a multidão, da
minoria contra a maioria - uma reação contra a classificação como tipo ideal,
do indivíduo normal de valor duvidoso, uma reação contra a uniformidade
mecânica moderna que invade até os valores espirituais - uma reivindicação da
liberdade interior que pela lei da vida é sempre inviolável, filha que é
unicamente do próprio destino. Este livro é, portanto, a exaltação da liberdade
do espírito contra a escravidão da matéria e é também reação contra os tempos.
É uma luta e um desafio. Mantém-se em forma elevada e abstrata, justamente para
colocar distante desses problemas o vulgo ignorante e ávido de se imiscuir e
demolir. Poderá não interessar, mas contém elementos que hoje a sociedade pôs
de lado ou esqueceu; conceitos atrofiados hoje, mas que poderão ser úteis
amanhã, quando as concepções dominantes se demonstrarem, pela amplificação do
horizonte, insuficientes para resolver todos os problemas da vida.
Pode acontecer que a sobrevivência destes poucos
seres aos quais as leis da vida confiam à conservação do sutil fio da
espiritualidade, para que não se destrua e se perca orgia de forças; pode
acontecer que o trabalho silencioso destes poucos seres isolados,
incompreendidos e condenados, seja um dia considerado como providência e
salvamento em tempo de naufrágio entre os preciosos tesouros conquistados pela
civilização.
É inútil discutir. Cada força deseja o seu
desenvolvimento, que se processa completamente independente da compreensão
humana. O pensamento das leis da vida exprime sem discutir, por assomos, não
com demonstrações e arrazoadas, mas com fatos. O mundo é uma realidade
concreta; cada um de seus pensamentos se revela em forma de ação. Não se diz -
vive-se. Obedece-se sem pedir explicações. As leis da vida fazem-se obedecer e
não se preocupam de fazer-se compreender. E cada um vai pelo seu caminho, com
seus riscos e suas metas instintivamente, irresistivelmente, com suas boas
razões para segui-lo, mesmo que não o compreenda. O mundo vai pelo seu caminho,
tentando a sua grande aventura épica e sanguinária.
O nosso personagem ia também ele, solitário, por sua
estrada; cumpria também ele, o seu destino.
Autor: Pietro Ubaldi
Tradutores: J. Herculano Pires,
Jerônimo Monteiro,
Medeiros Corrêa Junior
Repassando...
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