sábado, 13 de dezembro de 2014

ENSINO DE JESUS NA VISÃO ESPÍRITA


ENSINO DE JESUS NA VISÃO ESPÍRITA
“Não penseis que eu vim trazer paz sobre a Terra; eu não vim trazer a paz, mas a espada.”
Jesus foi um maravilhoso ser e um extraordinário revolucionário, pois subverteu a ordem vigente à época, ordem imposta por romanos arrogantes e sacerdotes fanáticos e implantou no mundo a inexcedível revolução do amor! E foi o mesmo Jesus, que assustou o mundo quando disse: “Não penseis que eu vim trazer paz sobre a Terra; eu não vim trazer a paz, mas a espada.” Mas como poderia o príncipe do amor e da paz, falar em desamor, em não paz? Podia e o fez, porque na realidade, Jesus falava da sua mensagem, que por ser nova, iria incomodar gerar perseguições e polêmicas. Mas por que isso iria acontecer?
Por que Jesus ousou contrariar velhos ensinamentos de cabrestos, propôs novos conceitos em suas pregações, inclusive trabalhando nos sábados, o que era proibido pelas leis mosaicas, como vem; afrontou os sacerdotes intocáveis do sinédrio; não imitou; não copiou ninguém e tendo como pilares, sua moral, seu exemplo e seus conhecimentos, ele afrontou o mundo da hipocrisia. Mas Jesus queria ir mais além! Então, para coroar sua maravilhosa obra, teve a ousadia de sepultar o Deus de Moisés que era mau, vingativo, orgulhoso, perverso, etc. e nos mostrou o Deus real, de amor e caridade! Aliás, hoje, como é simples entender que na realidade, Deus não usa o chicote, mas sim o mestre tempo...
Não sabemos quantas verdades, ditas por Jesus ou por outros personagens reais da história jazem prisioneiras em masmorras religiosas, deturpadas ao talante de interesses escusos ou foram carcomidas pelo tempo. Mas temos certeza de que muita coisa ainda virá à tona, haja vista que o próprio Jesus afirmou não ter dito tudo, o que foi posteriormente corroborado por Kardec, porque não foi dada a palavra final, e temos certeza de que os novos conhecimentos vão iluminar cada vez mais os subterrâneos escuros que ocultam algumas verdades capitais, principalmente sobre o maior mestre e o espírito mais puro e iluminado que já esteve na terra: o mestre...
A gente gostaria que ficasse bem claro, que o nosso maior objetivo não é entrar em polêmicas estéreis, mas esclarecer qual é a posição do Espiritismo sobre assuntos tão importantes e que infelizmente não têm recebido a atenção que merece por parte dos queridos confrades espíritas...
Mas nós podemos questionar as escrituras? Podemos e devemos, seguindo a Codificação, pois são comuns outras escolas religiosas apontem a nós, os espíritas, como sendo um bando de hereges, exatamente por causa dos questionamentos que sempre fazemos não excluindo nem mesmo a Bíblia, o que, para eles, é a razão maior de nossa heresia, quando, na verdade, estamos justamente querendo que as pessoas tenham mais fé, mas uma fé fortalecida na lógica e na racionalidade e não em dogmas insustentáveis...
Porque só a Doutrina dos Espíritos liberta as consciências...
O que percebemos é que, por tantas coisas absurdas, incoerentes, inconsistentes, contraditórias, lendárias e mitológicas contidas na Bíblia, muitas pessoas têm perdido a sua fé. Querem um exemplo de absurda contradição? No Velho Testamento, Deus é um carrasco que vinga a culpa dos pais nos filhos, conforme está em Isaías 14:21 - Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem e possuam a terra...
Entretanto, como o Deus bíblico é um Deus que muda muito de ideia, em Deuteronômio 24:16 e Crônicas II 25:4 - Ele muda e afirma que o filho não deve ser punido pelos pecados do pai. Todo homem tem a culpa somente de suas próprias transgressões. Agora sim, surgiu o Deus de amor, que nos foi apresentando pelo mestre Jesus... Muita paz no caminhar com o nosso irmão Maior JESUS...
 A maior “caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação”: Emmanuel: Chico Xavier
Repassando

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Palestra: Estamos onde nos colocamos...

Manolo Quesada retorna a nossa região e
dia 06/11 - QUI - às 20hs vamos recebê-lo na Seara De Luz Bilac.
Conhecido pela sua oratória bem humorada, leva o público a reflexões dos desafios do nosso cotidiano.
Imperdível!
— com Manolo Quesada.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sexo e corpo espiritual



Sexo e corpo espiritual
Hermafroditismo e unissexualidade
Examinando o instinto sexual em sua complexidade nas linhas multiformes da vida, convêm lembrar que, por milênios e milênios, o princípio inteligente se demorou no hermafroditismo das plantas, como, por exemplo, nos fanerógamos, em cujas flores os estames e pistilos articulam, respectivamente, elementos masculinos e femininos.
Nas plantas criptogâmicas celulares e vasculares ensaiara longamente a reprodução sexuada, na formação de gametas (anterozóides e oosfera) que muito se aproximam aos dos animais e cuja fecundação se efetua por meios análogos aos que observamos nestes últimos seres.
Depois de muitas metamorfoses que não cabem num estudo sintético quanto o nosso, caminhou o elemento espiritual, na reprodução monogônica, entre as vastas províncias dos protozoários e metazoários, com a divisão e gemação entre os primeiros, correspondendo à cisão ou estrobilação entre os segundos.
Longo tempo foi gasto na evolução do instinto sexual em vários tipos de animais inferiores, alternando-se-lhe os estágios de hermafroditismo com os de unissexualidade para que se lhe aperfeiçoassem as características na direção dos vertebrados.
Hermafroditismo potencial
Gradativamente, aparecem novos fatores de diferenciação, guardando-se, no entanto, os distintivos essenciais, como podemos identificar, ainda agora, no sapo macho adulto um hermafrodita potencial, apesar dos sinais masculinos com que se apresenta, sabendo-se que carrega na região do seu testículo, positivamente acrescido, um ovário elementar aderente, o conhecido corpo de Bidder.
Se extirparmos o testículo, o ovário atrofiado começa a funcionar, por atuação da hipófise, conforme experimentos comprovados, convertendo-se num ovário adulto.
Ocorrência inversa é verificável em cinco a dez por cento de galinhas adultas, isto é, nos indivíduos psiquicamente dispostos, das quais, se retirarmos o ovário esquerdo, também consideravelmente desenvolvido, o ovário direito, rudimentar, transubstanciase num testículo que se vitaliza e cresce na sua parte medular, até então inibida pelos estrogênios do ovário esquerdo.
Nesse fenômeno, aumenta-se-lhes a crista canta tipicamente à maneira do galo e adotam-lhe a conduta sexual masculina.
Registramos esses fatos para demonstrar que entre todos os vertebrados e muito particularmente no homem, herdeiro das mais complicadas experiências psíquicas, nos domínios da reencarnação, apenas os caracteres morfológicos dos implementos sexuais estão submetidos aos princípios da genética. Isso porque não é só a figuração das glândulas sexuais que se mostra bipotencial até certo ponto, pois todo o cosmo orgânico é suscetível de reagir aos hormônios do mesmo sexo ou do sexo contrário, segundo as disposições psíquicas da personalidade.
Ação dos hormônios
Atingindo inequívoco progresso em seus estímulos, o corpo espiritual, desde a protoforma psicossômica nos animais superiores até o homem, conforme a posição da mente a que serve, determina mais ampla riqueza hormonal.
As glândulas sexuais que então mobiliza são mais complexas.
Exercem a própria ação pelos hormônios que segregam, arrojando- os no sangue, hormônios esses, femininos ou masculinos, que possuem por arcabouço da constituição química, em que se expressam o núcleo ciclo-pentano-peridrofenantreno, filiando-se ao grupo dos esteróis.
Os hormônios estrogênicos, oriundos do ovário, mantêm os caracteres femininos secundários, e os androgênicos, segregados pelo testículo, sustentam os caracteres masculinos da mesma ordem. Produzem ações estimulantes e inibitórias, todavia, como atendem necessariamente a impulsos e determinações da mente, por intermédio do corpo espiritual, incentivam o desenvolvimento ou a maneira de proceder da espécie, mas não os origina.
Por isso, nenhum deles possui ação monopolizadora no mundo orgânico, não obstante patentearem essa ou aquela influência de modo mais amplo.
Ainda em razão do mesmo princípio que lhes vige na formação, pelo qual obedecem às vibrações incessantes do campo mental, os hormônios não se armazenam: transformam-se rapidamente ou sofrem apressada expulsão nos movimentos excretórios.
Entendendo-se os recursos da reprodução como engrenagens e mecanismos de que o Espírito em evolução se vale para a plasmagem das formas físicas, sem que os homens lhe comprovem, de modo absoluto, as qualidades mais íntimas, é fácil reconhecer que as glândulas sexuais e seus hormônios exibem efeitos relativamente específicos.
Inegavelmente, o ovário e os hormônios femininos se responsabilizam pelos distintivos sexuais femininos, mas podem desenvolver alguns deles no macho, prevalecendo as mesmas diretrizes para o testículo e os hormônios que lhe correspondem.
Isso é claramente demonstrável nos experimentos de castração, enxertos e injeções hormonais, porquanto, apesar de a ação sexual específica do testículo e do ovário apresentar-se como fato indiscutível, a gônada, refletindo os estados da mente, herdeira direta de experiências inumeráveis, eventualmente produz certa quantidade de hormônios heterossexuais e, da mesma sorte, ainda que os hormônios sexuais se afirmem com atividade específica intensa, em determinados acontecimentos realizam essa ou aquela ação em órgãos do sexo oposto.
Esses são os efeitos heterossexuais ou bissexuais das glândulas ou dos hormônios.
Origem do instinto sexual
Todas as nossas referências a semelhantes peças do trabalho biológico, nos reinos da Natureza, objetivam simplesmente demonstrar que, além da trama de recursos somáticos, a alma guarda a sua individualidade sexual intrínseca, a definir-se na feminilidade ou na masculinidade, conforme os característicos acentuadamente passivos ou claramente ativos que lhe sejam próprios.
A sede real do sexo não se acha, dessa maneira, no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa.
E o instinto sexual, por isso mesmo, traduzindo amor em expansão no tempo, vem das profundezas, para nós ainda inabordáveis, da vida, quando agrupamentos de mônadas celestes se reuniram magneticamente umas às outras para a obra multimilenária da evolução, ao modo de núcleos e eletrões na tessitura dos átomos, ou dos sóis e dos mundos nos sistemas macrocósmicos da Imensidade.
Por ele, as criaturas transitam de caminho a caminho, nos domínios da experimentação multifária, adquirindo as qualidades de que necessitam; com ele, vestem-se da forma física, em condições anômalas, atendendo a sentenças regeneradoras na lei de causa e efeito ou cumprindo instruções especiais com fins de trabalho justo.
O sexo é, portanto, mental em seus impulsos e manifestações, transcendendo quaisquer impositivos da forma em que se exprime, não obstante reconhecermos que a maioria das consciências encarnadas permanecem seguramente ajustadas à sinergia mente corpo, em marcha para mais vasta complexidade de conhecimento e emoção.
Evolução do amor
Entretanto, importa reconhecer que à medida que se nos dilata o afastamento da animalidade quase absoluta, para a integração com a Humanidade, o amor assume dimensões mais elevadas, tanto para os que se verticalizam na virtude como para os que se horizontalizam na inteligência.
Nos primeiros, cujos sentimentos se alteiam para as Esferas
Superiores, o amor se ilumina e purifica, mas ainda é instinto sexual nos mais nobres aspectos, imanizando-se às forças com que se afina em radiante ascensão para Deus.
Nos segundos, cujas emoções se complicam, o amor se requinta, transubstanciando-se o instinto sexual em constante exigência de satisfação imoderada do “eu”.
De conformidade com a Psicanálise, que vê na atividade sexual a procura incessante de prazer, concordamos em que uns, na própria sublimação, demandam o prazer da Criação, identificando- se com a origem Divina do Universo, enquanto que outros se fixam no encalço do prazer desenfreado e egoístico da autoadoração.
Os primeiros aprendem a amar com Deus.
Os segundos aspiram a ser amados a qualquer preço.
A energia natural do sexo, inerente à própria vida em si, gera cargas magnéticas em todos os seres, pela função criadora de que se reveste, cargas que se caracterizam com potenciais nítidos de atração no sistema psíquico de cada um e que, em se acumulando, invadem todos os campos sensíveis da alma, como que a lhe obliterar os mecanismos outros de ação, qual se estivéssemos diante de usina reclamando controle adequado.
Ao nível dos brutos ou daqueles que lhes renteiam a condição, a descarga de semelhante energia se efetua, indiscriminadamente, através de contatos, quase sempre desregrados e infelizes, que lhes carreiam, em conseqüência, a exaustão e o sofrimento como processos educativos.
Poligamia e monogamia
O instinto sexual, então, a desvairar-se na poligamia, traça para si mesmo largo roteiro de aprendizagem a que não escapará pela matemática do destino que nós mesmos criamos.
Entretanto, quanto mais se integra a alma no plano da responsabilidade moral para com a vida, mais apreende o impositivo da disciplina própria, a fim de estabelecer, com o dom de amar que lhe é intrínseco, novos programas de trabalho que lhe facultem acesso aos planos superiores.
O instinto sexual nessa fase da evolução não encontra alegria completa senão em contato com outro ser que demonstre plena afinidade, porquanto a liberação da energia, que lhe é peculiar, do ponto de vista do governo emotivo, solicita compensação de força igual, na escala das vibrações magnéticas.
Em semelhante eminência, a monogamia é o clima espontâneo do ser humano, de vez que dentro dela realiza, naturalmente, com a alma eleita de suas aspirações a união ideal do raciocínio e do sentimento, com a perfeita associação dos recursos ativos e passivos, na constituição do binário de forças, capaz de criar não apenas formas físicas, para a encarnação de outras almas na Terra, mas também as grandes obras do coração e da inteligência, suscitando a extensão da beleza e do amor, da sabedoria e da glória espiritual que vertem, constantes, da Criação Divina.
Alimento espiritual
Há, por isso, consórcios de infinita gradação no Plano Terrestre e no Plano Espiritual, nos quais os elementos sutis de comunhão prevalecem acima das linhas morfológicas do vaso físico, por se ajustarem ao sistema psíquico, antes que às engrenagens da carne, em circuitos substanciais de energia.
Contudo, até que o Espírito consiga purificar as próprias impressões, além da ganga sensorial, em que habitualmente se desregra no narcisismo obcecante, valendo-se de outros seres para satisfazer a volúpia de hipertrofiar-se psiquicamente no prazer de si mesmo, numerosas reencarnações instrutivas e reparadoras se lhe debitam no livro da vida, porque não cogita exclusivamente do próprio prazer sem lesar os outros, e toda vez que lesa alguém abre nova conta resgatável em tempo certo.
Isso ocorre porque o instinto sexual não é apenas agente de reprodução entre as formas superiores, mas, acima de tudo, é o reconstituinte das forças espirituais, pelo qual as criaturas encarnadas ou desencarnadas se alimentam mutuamente, na permuta de raios psíquico-magnéticos que lhes são necessários ao progresso.
Os Espíritos santificados, em cuja natureza superevolvida o instinto sexual se diviniza, estão relativamente unidos aos Espíritos
Glorificados, em que descobrem as representações de Deus que procuram, recolhendo de semelhantes entidades as cargas magnéticas sublimadas, por eles próprios liberadas no êxtase espiritual.
De outro lado, as almas primitivas comumente lhe gastam a força em excessos que lhes impõem duras lições.
Entre os Espíritos santificados e as almas primitivas, milhões de criaturas conscientes, viajando da rude animalidade para a Humanidade enobrecida, em muitas ocasiões se arrojam a experiências menos dignas, privando a companheira ou o companheiro do alimento psíquico a que nos reportamos, interrompendo a comunhão sexual que lhes alentava a euforia e, se as forças sexuais não se encontram suficientemente controladas por valores morais nas vítimas, surgem, freqüentemente, longos processos de desespero ou de delinqüência.
Enfermidades do instinto sexual
As cargas magnéticas do instinto, acumuladas e desbordantes na personalidade, à falta de sólido socorro íntimo para que se canalizem na direção do bem, obliteram as faculdades, ainda vacilantes, do discernimento e, à maneira do esfaimado, alheio ao bom senso, a criatura lesada em seu equilíbrio sexual costuma entregar-se à rebelião e à loucura em síndromes espirituais de ciúme ou despeito. À face das torturas genésicas a que se vê relegada, gera aflitivas contas cármicas a lhe vergastarem a alma no espaço e a lhe retardarem o progresso no tempo.
 Daí nasce às psiconeuroses, os colapsos nervosos decorrentes do trauma nas sinergias do corpo espiritual, as fobias numerosas, a “histeria de conversão”, a “histeria de angústia”, os “desvios da libido”, a neurose obsessiva, as psicoses e as fixações mentais diversas que originam na ciência de hoje as indagações e os conceitos da psicologia de profundidade, na esfera da Psicanálise, que identifica as enfermidades ou desajustes do instinto sexual sem oferecer-lhes medicação adequada, porque apenas o conhecimento superior, gravado na própria alma, pode opor barreiras à extensão do conflito existente, traçando caminhos novos à energia criadora do sexo, quando em perigoso desequilíbrio.
Desse modo, por semelhantes rupturas dos sistemas psicossomáticos, harmonizados em permutas de cargas magnéticas afins, no terreno da sexualidade física ou exclusivamente psíquica, é que múltiplos sofrimentos são contraídos por nós todos, no decurso dos séculos, porquanto, se forjamos inquietações e problemas nos outros, com o instinto sexual, é justo venhamos a solucioná-los em ocasião adequada, recebendo por filhos e associados de destino, entre as fronteiras domésticas, todos aqueles que constituímos credores do nosso amor e da nossa renúncia, atravessando, muitas vezes, padecimentos inomináveis para assegurar- lhes o refazimento preciso.
Compreendamos, pois, que o sexo reside na mente, a expressar- se no corpo espiritual, e conseqüentemente no corpo físico, por santuário criativo de nosso amor perante a vida, e, em razão disso, ninguém escarnecerá dele, desarmonizando-lhe as forças, sem escarnecer e desarmonizar a si mesmo.
Pedro Leopoldo, 30/3/58
Francisco Cândido Xavier - Evolução em Dois Mundos - pelo Espírito André Luiz
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