quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Sou espírita; Allan Kardec: Adultos x Jovens
Sou espírita; Allan Kardec: Adultos x Jovens: Pergunta efetuada em 1972 a Chico Xavier, no programa Pinga Fogo, da extinta TV ...
Adultos x Jovens
Pergunta
efetuada em 1972 a Chico Xavier, no programa Pinga Fogo, da extinta TV Tupi:
- A
inquietação da juventude é uma constante desde muitos séculos. O Homem, em uma
faixa que vai de 16 a 23 anos, é um rebelde. Depois ele acaba se adaptando e
sendo integrado à sociedade. No exato instante em que o home se adapta à
sociedade o seu espírito evoluiu ou se acomodou?
Leia a
Resposta dada por Chico Xavier e da mesma, avalie o mundo em que vivemos.
-
“Quando nós nos adaptamos para o bem, o bem, essencialmente, é sempre o bem dos
outros, porque é do bem dos outros que nasce o nosso próprio bem. Hoje, muitas
vezes, queremos tratar os nossos jovens como se eles fossem nossos inimigos e
isso é um erro”.
Os
nossos jovens são nossos continuadores. Trazem consigo uma vida diferente da
nossa. Impulsos originais que nós não podemos compreender em toda a sua
extensão.
Os
nossos jovens de ambos os sexos necessitam, principalmente hoje, de nossa
compreensão. Naturalmente que não podemos empurrá-los para a libertinagem, mas
não devemos frear neles um impulso à libertação para que eles se realizem, para
que se desvinculem da nossa vida pessoal. Todos nós na condição de criaturas
amadurecidas na experiência física podemos igualmente, temos independência
deles e não devemos escravizá-los aos nossos pontos de vista.
Falamos
de uma experiência de mais de quase decênios em que temos visto centenas,
talvez milhares, de jovens e adultos chorando sobre os nossos ombros em vista
do amor possessivo que tantas vezes nos retardam o progresso individual e
ocasionam tantos distúrbios em nossa vida familiar e coletiva. Tantos jovens
que se doparam em drogas, tantos que se refugiaram em casas de saúde, tantos
que abandonaram os seus próprios deveres, que fugiram para a indisciplina, que
desertaram do estudo, muitas vezes, por causa de uma influência opressiva
daqueles que foram chamados a orientá-los na vida prática.
Ao
mesmo tempo vemos tantos pais, tantas mães e tantos orientadores e tutores
chorando porque não podem escravizar os jovens a sua própria vida. Porque é que
nós não podemos amar uns aos outros na condição de jovens e de adultos cada
qual vivendo dentro da sua época de experiência física? Porque é que nós, como
adultos, não podemos resguardar a nossa independência dando independência
àqueles jovens que são a esperança da humanidade, nossos filhos, nossos
continuadores, para que eles realizem as missões a que foram chamados pela
reencarnação?
Allan
Kardec através da questão número 385, no Livro dos Espíritos, trata disso com
muita propriedade e isto há mais de 100 anos: "Nossos filhos são espíritos
que vieram de outras condições diferentes das nossas, são credores de nosso
maior respeito". Nós falamos em diálogo e precisamos de diálogo; falamos
em comunicação e precisamos da comunicação não apenas nos dias dos desastres
sentimentais.
Conversar
com os nossos jovens, conversar com os nossos pais como grandes amigos que se
interligam através das suas experiências.
Diálogo
nunca foi pancadaria verbal. A comunicação nunca foi um sistema de censura
sistemática. Não estamos de maneira nenhuma reprovando adultos nem censurando
jovens. Estamos atentos à lição de nosso Emanuel que nos pede considerar que
dentro da civilização do ocidente é que nasceu a psicanálise com Sigmund Freud
para que nós sejamos tratados especificamente e individualmente para nos
ajustarmos ao amor que Jesus nos ensinou.
Jesus
nos ensinou "Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei". Este
enunciado não veio de nenhuma decretação humana, veio Daquele que nós temos
como sendo o Nosso Senhor.
Porque
é que não podemos amar os nossos jovens, auxiliá-los para que sejam eles
mesmos? Porque é que nós não podemos receber deles o auxilio, não para que
vivamos como muitas pessoas maduras estão vivendo em países da Europa, em
grandes palácios dourados nomeados como sendo cemitério dos elefantes em que as
pessoas amadurecidas na experiência humana se recolhem com pessoas inúteis e
vivem uma vida de entretenimento como se fossem marginalizadas pela idade
física? Não, como adultos podemos tratar de nossa saúde, sermos independentes,
apararmos os nossos filhos e eles também apararem a nós outros para que cada um
de nós tenha a sua casa, tenha as suas afinidades, as suas relações, o seu
mundo, os seus hobbies, as suas profissões, os seus afetos, a sua vida e ao
mesmo tempo eles também podem ter as suas famílias independentes, com muito
amor de nós uns para como os outros.
E nós
não podemos tratar-nos uns aos outros como se fossem os inimigos. Nós somos
irmãos, somos pais, filhos, parentes, amigos, esposos, esposas, tios, tias,
companheiros, mas acima de tudo somos espíritos imortais, filhos de Deus, cada
qual sendo um mundo original criado por Deus. Aconselhemos os nossos jovens,
amparemos os nossos jovens com as nossas experiências e que eles nos amparem
com a sua força e nos amem, que nós todos precisamos de amor, mas que haja
aquela fronteira que nós chamamos de respeito para que cada um seja ele mesmo e
para que nós possamos viver em paz uns com os outros sem necessidade de cairmos
em neuroses e depois em psicoses e recorrermos aos nossos amigos da medicina
como doentes graves arredados da vida e arredados do trabalho.
A vida
para nós deve ser uma escola sem férias, com as pausas do descanso, mas todos
fomos chamados a trabalhar.
Avaliando
a resposta dada por nosso mestre, podemos perceber o amor, o conhecimento e a
sabedoria na mesma.
Xavier,
Francisco Cândido. Programa Pinga Fogo, da extinta TV Tupi, em 1972. Fonte:
http://www.cebezerrademenezes.com/.
Repassando...
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
Sou espírita; Allan Kardec: Raça Adamica= Adão e Eva na Otica Espírita
Sou espírita; Allan Kardec: Raça Adamica= Adão e Eva na Otica Espírita: Raça Adâmica 38. Segundo o ensino dos Espíritos, é uma dessas grandes imigrações, ou se assim o quisermos, uma dessas co...
Raça Adamica= Adão e Eva na Otica Espírita
Raça Adâmica
38. Segundo o ensino dos Espíritos, é uma dessas
grandes imigrações, ou se assim o quisermos, uma dessas colônias de Espíritos,
vindos de outra esfera, que deu nascimento à raça simbolizada na pessoa de
Adão, a qual por essa razão é denominada raça adâmica. Quando ela aqui chegou,
a Terra era povoada desde tempos imemoriais, como a América o era quando para
ali foram os europeus.
A raça adâmica, mais adiantada que as que haviam
precedido na Terra, é com efeito a mais inteligente; é ela que empurra todas as
outras em direção ao progresso. A Gênese no-la mostra, desde seus primórdios,
industriosa, apta às artes e às ciências, sem ter passado pela infância
intelectual, o que não é próprio das raças primitivas, mas que concorda com a
opinião de que ela se compunha de Espíritos que já haviam progredido. Tudo
prova que ela não é antiga na Terra, e nada se opõe a que ela não tenha, aqui,
senão alguns milhares de anos, o que não estaria em contradição nem com os
fatos geológicos, nem com as observações antropológicas e tenderia, ao
contrário, a confirmá-las.
39. A doutrina que faz originar todo o gênero humano
de uma só individualidade, após seis mil anos, não é admissível no estado atual
dos conhecimentos. As principais considerações que a contradizem, deduzidas da
ordem física e da ordem moral, se resumem nos pontos seguintes.
Do ponto de vista fisiológico, certas raças
apresentam tipos particulares característicos, que não permitem, atribuir-lhes
uma origem comum. Há diferenças que não são evidentemente o efeito do clima,
pois que os brancos se reproduzem no país dos negros sem se tornarem negros e
reciprocamente. O ardor do sol tosta e escurece a epiderme, porém jamais
transformou um branco num negro, nem lhe achatou o nariz, nem mudou a forma dos
traços da fisionomia, nem tornou encarapinhados e lanosos, os cabelos compridos
e sedosos. Hoje se sabe que a cor do negro provém de um tecido particular
subcutâneo, distintivo dessa raça.
Por isso, é preciso considerar as raças negras, mongólicas,
caucásicas, como tendo sua origem própria, tendo nascido simultaneamente ou
sucessivamente em diferentes partes do globo; seus cruzamentos deram origem às
raças mistas secundárias. Os caracteres fisiológicos das raças primitivas são o
índice evidente de que elas provêm de tipos especiais. As mesmas considerações
existem, pois, para o homem como para os animais, quanto à pluralidade das
origens ou troncos. (Cap. X, nº 2 e segs.).
40. Adão e seus descendentes são representados na
Gênese como homens essencialmente inteligentes, pois, que, desde sua segunda
geração, constroem cidades, cultivam a terra, trabalham os metais. Seus
progressos nas artes e nas ciências são rápidos e duradouros. Não se conceberia
que tivessem, como descendentes, povos tão numerosos e tão atrasados, de
inteligência tão rudimentar, que ainda em nossos dias ombreiam com a
animalidade; que teriam perdido todos os traços e até a menor recordação
tradicional daquilo que seus pais faziam. Uma diferença tão radical nas
aptidões intelectuais e no desenvolvimento moral atestam, com não menos
evidência, uma diferença de origem.
41. Independentemente dos fatos geológicos, a prova
da existência do homem sobre a Terra antes da época fixada pela Gênese é tirada
da população do globo.
Sem falar da cronologia chinesa, que remonta, segundo
se diz, a trinta mil anos, documentos mais autênticos atestam que o Egito, a
Índia e outros países eram povoados e florescentes, pelo menos três mil anos
antes da era cristã; mil anos, portanto, depois da criação do primeiro homem,
segundo a cronologia bíblica. Documentos e observações recentes não deixam
nenhuma dúvida hoje sobre as correlações existentes entre a América e os
antigos Egípcios; de onde é forçoso concluir que essas regiões já eram povoadas
em tal época. Seria pois necessário admitir-se que em mil anos a posteridade de
um só homem tivesse podido cobrir a maior parte da Terra; ora, uma tal
fecundidade seria contrária a todas as leis antropológicas. (1)
42. A impossibilidade torna-se ainda mais evidente,
se admitirmos com a Gênese, que o dilúvio destruiu todo o gênero humano, exceto
Noé e sua família, a qual não era numerosa, no ano de 1656 do mundo, ou seja,
2344 anos antes da era cristã. Em realidade, pois, daquele patriarca é que
dataria o povoamento do globo; ora, quando os hebreus se estabeleceram no
Egito, 612 anos depois do dilúvio, já o Egito era um poderoso império que teria
sido povoado, sem falar de outras regiões, pelo menos há seis séculos, pelos
próprios descendentes de Noé _ o que não é admissível.
De passagem, observemos que os egípcios acolheram os
hebreus como estrangeiros; seria de admirar que eles tivessem perdido a
recordação de uma comunidade de origem tão próxima, quando conservaram
religiosamente os monumentos de sua história.
Uma lógica rigorosa, corroborada pelos fatos,
demonstra, pois, da maneira mais peremptória que o homem está sobre a Terra
desde um tempo indeterminado, bem anterior à época indicada pelo Gênesis. Há,
da mesma forma, uma diversidade de origens primitivas; pois, demonstrar a
impossibilidade de uma proposição, é demonstrar a possibilidade contrária. Se a
geologia descobrir traços autênticos da presença do homem antes do grande
período diluviano, a demonstração será ainda mais absoluta.
(1) A exposição Universal de 1867 apresentou antiguidades
do México, as quais não deixam nenhuma dúvida sobre as relações que os povos
desse país tiveram com os antigos Egípcios. Leon Mechedin, numa notícia afixada
no templo mexicano da Exposição, assim se exprimia: "É conveniente não
publicar antes do tempo oportuno, as descobertas feitas, do ponto de vista da
história dos homens, pela recente expedição científica do México; todavia, nada
se opõe a que o público saiba, desde já, que a exploração feita assinalou a
existência de um grande número de cidades apagadas pelo tempo, mas que a
picareta e o incêndio podem tirar de sua mortalha. A escavações descobriram,
por toda parte, três camadas de civilização que pareciam dar ao mundo americano
uma antiguidade fabulosa."
É assim que, a cada dia, a ciência vem dar do
desmentido dos fatos à doutrina que limita a 6000 anos a aparição do homem
sobre a Terra, e pretende fazê-lo descender de uma única origem ou tronco...
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