quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Estão convidados (as)...

Vou passar aquilo que aprendi nesta maravilhosa Doutrina consoladora desde o vírus ate o ser humano mostrando a verdade da nossa Doutrina; com Fé em Deus estarei presente... agradeço deste já...

quarta-feira, 15 de julho de 2015

A Pluralidade das Existências


 



Sob que forma se desenvolve a vida imortal, e que é na realidade a vida da alma? Para responder a tais perguntas, cumpre ir à origem e examinar em seu conjunto o problema das existências.

Sabemos que, em nosso globo, a vida aparece primeiramente sob os mais simples e mais elementares aspectos, para elevar-se, por uma progressão constante, de formas em formas, de espécies em espécies, até ao tipo humano, coroamento da criação terrestre. Pouco a pouco, desenvolvem-se e depuram-se os organismos, aumenta a sensibilidade. Lentamente, a vida liberta-se dos liames da matéria; o instinto cego dá lugar à inteligência e à razão. Teria cada alma percorrido esse caminho medonho, essa escala de evolução progressiva, cujos primeiros degraus afundam-se num abismo tenebroso? Antes de adquirir a consciência e a liberdade, antes de se possuir na plenitude de sua vontade, teria ela animado os organismos rudimentares, revestido as formas inferiores da vida? Em uma palavra: teria passado pela animalidade? O estudo do caráter humano, ainda com o cunho da bestialidade, leva-nos a supor isso.

O sentimento da justiça absoluta diz-nos também que o animal, tanto quanto o homem, não deve viver e sofrer para o nada. Uma cadeia ascendente e contínua liga todas as criações, o mineral ao vegetal, o vegetal ao animal e este ao ente humano. Liga-os duplamente, ao material como ao espiritual. Não sendo a vida mais que uma manifestação do espírito, traduzida pelo movimento, essas duas formas de evolução são paralelas e solidárias.

A alma elabora-se no seio dos organismos rudimentares. No animal está apenas em estado embrionário; no homem adquire o conhecimento e não mais pode retrogradar. Porém, em todos os graus ela prepara e conforma o seu invólucro. As formas sucessivas que reveste são a expressão do seu valor próprio. A situação que ocupa na escala dos seres está em relação direta com o seu estado de adiantamento. Não se deve acusar Deus por ter criado formas horrendas e desproporcionadas. Os seres não podem ter outras aparências que não sejam as resultantes das suas tendências e dos hábitos contraídos. Acontece que almas, atingindo o estado humano, escolhem corpos débeis e sofredores para adquirirem as qualidades que devem favorecer a sua elevação; porém, na Natureza inferior nenhuma escolha poderiam praticar e o ser recai forçosamente sob o império das atrações que em si desenvolveu.

Essa explicação pode ser verificada por qualquer observador atento. Nos animais domésticos as diferenças de caráter são apreciáveis, e até os de certas espécies parecem mais adiantados que outros. Alguns possuem qualidades que se aproximam sensivelmente das da Humanidade, sendo suscetíveis de afeição e devotamento. Como a matéria é incapaz de amar e sentir, forçoso é que se admita neles a existência de uma alma em estado embrionário. Nada há aliás maior, mais justo, mais conforme a lei do progresso, do que essa ascensão das almas operando-se por escalas inumeráveis, em cujo percurso elas próprias se formam: pouco a pouco se libertam dos instintos grosseiros e despedaçam a sua couraça de egoísmo para penetrarem nos domínios da razão, do amor, da liberdade. É soberanamente justo que a mesma aprendizagem chegue a todos e que nenhum ser alcance o estado superior sem ter adquirido aptidões novas.

No dia em que a alma, libertando-se das formas animais e chegando ao estado humano, conquistar a sua autonomia, a sua responsabilidade moral, e compreender o dever, nem por isso atinge o seu fim ou termina a sua evolução. Longe de acabar, agora é que começa a sua obra real; novas tarefas chamam-na. As lutas do passado nada são ao lado das que o futuro lhe reserva. Os seus renascimentos em corpos carnais suceder-se-ão. De cada vez, ela continuará, com órgãos rejuvenescidos, a obra do aperfeiçoamento interrompida pela morte, a fim de prosseguir e mais avançar. Eterna viajora, a alma deve subir, assim, de esfera em esfera, para o Bem, para a Razão infinita, alcançar novos níveis, aprimorar-se sem cessar em ciência, em critério, em virtude.

Cada uma das existências terrestres mais não é que um episódio da vida imortal. Alma nenhuma poderia em tão pouco tempo despir-se de todos os vícios, de todos os erros, de todos os apetites vulgares, que são outros tantos vestígios das suas vidas desaparecidas, outras tantas provas da sua origem.

Calculando o tempo que foi preciso à Humanidade, desde a sua aparição no globo, para chegar ao estado da civilização, compreenderemos que, para realizar os seus destinos, para subir de claridades em claridades até ao absoluto, até ao divino, a alma necessita de períodos sem limites, de vidas sempre novas, sempre renascentes.

Só a pluralidade das existências pode explicar a diversidade dos caracteres, a variedade das aptidões, a desproporção das qualidades morais, enfim, todas as desigualdades que ferem a nossa vista.

Fora dessa lei, indagar-se-ia inutilmente por que certos homens possuem talento, sentimentos nobres, aspirações elevadas, enquanto muitos outros só tiveram em partilha tolice, paixões vis e instintos grosseiros.

Que pensar de um Deus que, estabelecendo uma só vida corporal, nos houvesse dotado tão desigualmente, e, do selvagem ao civilizado, tivesse reservado aos homens bens tão desproporcionados e tão diferente nível moral? Se não fosse a lei das reencarnações, a iniquidade governaria o mundo.

A influência dos meios, a hereditariedade, as diferenças de educação não bastam para explicar essas anomalias. Vemos os membros de uma mesma família, semelhantes pela carne e pelo sangue, educados nos mesmos princípios, diferençarem-se em bastantes pontos. Homens excelentes têm tido monstros por filhos. Marco Aurélio, por exemplo, foi o genitor de Cômodo; personagens célebres e estimadas têm descendido de pais obscuros, destituídos de valor moral.

Se para nós tudo começasse com a vida atual, como explicar tanta diversidade nas inteligências, tantos graus na virtude e no vício, tantas variedades nas situações humanas? Um mistério impenetrável pairaria sobre esses gênios precoces, sobre esses Espíritos prodigiosos que, desde a infância, penetram com ardor as veredas da arte e das ciências, ao passo que tantos jovens empalidecem no estudo e ficam medíocres, apesar dos seus esforços.

Todas essas obscuridades se dissipam perante a doutrina das existências múltiplas. Os seres que se distinguem pelo seu poder intelectual ou por suas virtudes têm vivido mais, trabalhado mais, adquirido experiência e aptidões maiores.

O progresso e a elevação das almas dependem unicamente de seus trabalhos, da energia por elas desenvolvida no combate da vida. Umas lutam com coragem e rapidamente franqueiam os graus que as separam da vida superior, enquanto outras imobilizam-se durante séculos em existências ociosas e estéreis. Porém, essas desigualdades, resultantes dos feitos do passado, podem ser resgatadas e niveladas nas vidas futuras. Em resumo, o ser se forma a si próprio pelo desenvolvimento gradual das forças que estão consigo. Inconsciente ao princípio, sua vida vai ganhando inteligência e torna-se consciente logo que chega à condição humana e entra na posse de si mesmo. Aí a sua liberdade ainda é limitada pela ação das leis naturais que intervêm para assegurar a sua conservação. O livre-arbítrio e o fatalismo assim se equilibram e moderam-se um pelo outro. A liberdade e, por conseguinte, a responsabilidade são sempre proporcionais ao adiantamento do ser.

Eis a única solução racional do problema. Através da sucessão dos tempos, na superfície de milhares de mundos, as nossas existências desenrolam-se, passam, renovam-se, e em cada uma delas desaparece um pouco do mal que está em nós; as nossas almas fortificam-se, depuram-se, penetram mais intimamente nos caminhos sagrados, até que, livres das encarnações dolorosas, tenham adquirido, por seus méritos, acesso aos círculos superiores, onde eternamente irradiarão em beleza, sabedoria, poder e amor!
Livro: Depois da Morte: Léon Denis

Repassando...

http://www.autoresespiritasclassicos.com

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Deus faz Milagres...




15- Quantos aos (MILAGRES) propriamente ditos, nada sendo impossível a Deus, sem dúvida ele pode fazer; perg; e os faz? Perg; derroga as leis que estabeleceu? Ao soberano poder alia a soberana sabedoria, de onde é preciso concluir que ele nada faz de inútil, perg; por que, pois faria (MILAGRES) para atestar o seu poder? Perg; que se diria de um sábio mecânico que, para provar a sua habilidade, desarranjasse o relógio que construísse obra prima da ciência, a fim de mostrar que desfaz o que fez? Seu saber, ao contrario, não ressalta mais da regularidade e da precisão do movimento? A questão dos (MILAGRES), propriamente ditos, não é, pois, da alçada do Espiritismo; mas apoiando sobre este raciocínio; que Deus nada faz de inútil emite essa opinião que: OS (MILAGRES) não sendo necessários á glorificação de DEUS, nada no Universo se desvia das leis gerais; Deus não faz (MILAGRES) porque sendo as suas leis perfeitas, não tem necessidade de derrogá-las, se há fatos que não compreendemos, é porque nos faltam ainda os conhecimentos necessários...

A GÊNESE: capítulo XIII; Alan Kardec
OBRAS PÓSTUMAS; ALLAN KARDEC
O caráter essencial do (MILAGRE) no sentido teológico é ser uma exceção nas leis da Natureza, e, por conseguinte inexplicável por essas mesmas leis, desde o instante que um fato pode se explicar, e que se ligue a uma causa conhecida, cessa de ser (MILAGRE), assim é que as descobertas da ciência fizeram entrar no domínio do natural, certos efeitos qualificados de prodígios enquanto a causa ficou ignorada, mais tarde, o conhecimento do princípio espiritual, da ação dos fluidos sobre a economia do mundo invisível no meio do qual vivemos das faculdades da alma, da existência e das propriedades do perispírito, deu a chave dos fenômenos de ordem psíquica, e provou que não são mais do que outros, derrogação ás leis da Natureza.
Se Jesus qualificava, ele mesmo, os seus atos de (MILAGRES) é que nisso, como em muitas outras coisas, devia apropriar a sua linguagem aos conhecimentos de seus contemporâneos, como estes poderiam aprender uma nuança de palavra que não é ainda compreendida por todo mundo, para o vulgo, as coisas extraordinárias que ele fazia, e que pareciam sobrenaturais, naquele tempo e muito mais tarde, eram (MILAGRES) não podia dar outro nome, um fato digno de nota é que deles se serviu para afirmar a missão que tinha de Deus, mas disso jamais se prevaleceu para se atribuir o poder divino. Livro dos Médiuns
Para os que consideram a matéria a única potência da Natureza, tudo o que não pode ser explicado pelas leis da matéria é maravilhoso, ou sobrenatural, por (MILAGRE) segundo se entende um ato do poder Divino, contrário ás leis comuns da Natureza, com efeito, a sua acepção usual e apenas por comparação e por metáfora é ela aplicada ás coisas vulgares que nos surpreendem e cuja causa se desconhece. De nenhuma forma entra em cogitações indagar se Deus há julgado útil, em certas circunstâncias, derrogar as leis que Ele próprio estabelecera; nosso fim é unicamente, demonstrar que os fenômenos espíritas, por mais extraordinários que sejam de maneira alguma derrogam essas leis, que nenhum caráter tem de miraculosos, do mesmo modo que não são maravilhosos ou sobrenaturais...




Alan Kardec; o livro dos Médiuns; cap.; II
É necessário, pois, riscar os (MILAGRES) das provas sobre as quais se pretende fundar a divindade da pessoa do Cristo... O Evangelho Segundo o Espiritismo
12: No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da vontade. Até ao presente, a fé não foi compreendida senão pelo lado religioso, porque o Cristo a exaltou como poderosa alavanca e porque o têm considerado apenas como chefe de uma religião. Entretanto, o Cristo, que operou (MILAGRES) materiais, mostrou, por esses (MILAGRES) mesmos, o que pode o homem, quando tem fé, isto é, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode obter satisfação. Também os apóstolos não operaram (MILAGRES), seguindo o exemplo? Ora, que eram esses (MILAGRES) senão efeitos naturais, cujas causas os homens de então desconheciam, mas que, hoje, em grande parte se explicam e que pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente compreensíveis? O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de (MILAGRES) a fé humana e divina...

Alan Kardec; O Evangelho Segundo o Espiritismo; FEB. Cap.XIX
Repassando...

terça-feira, 28 de abril de 2015

Convite para esta Quinta uma palestra Espírita

Nesta quinta dia 30/04 às 20hs na Seara De Luz Bilac, nossa querida irmã Inalda Ribeiro de Birigui estará conosco proferindo palestra com o tema
"AUTOPUNIÇÃO E CONSEQUÊCIAS" — com Inalda Ribeiro.

sábado, 4 de abril de 2015

Na ótica Espírita; A edificação cristã




 Os primeiros cristãos
Atingindo um período de nova compreensão concernente aos mais graves problemas da vida, a sociedade da época sentia de perto a insuficiência das escolas filosóficas conhecidas, no propósito de solucionar as suas grandes questões. A ideia de uma justiça mais perfeita para as classes oprimidas tornara-se assunto obsidente para as massas anônimas e sofredoras.
Em virtude dos seus postulados sublimes de fraternidade, a lições do Cristo representava o asilo de todos os desesperados e tristes. As multidões dos aflitos pareciam ouvir aquela misericordiosa exortação:- “vinde a mim, vós todos que sofreis e tende fome de justiça eu vos aliviarei” - e da cruz chegava-lhes ainda, o alento de uma esperança desconhecida.
A recordação dos exemplos do Mestre não se restringia aos povos da Judéia, que lhe ouviram diretamente os ensinos imorredouros. Numerosos centuriões e cidadãos romanos conheceram pessoalmente os fatos culminantes das pregações do Salvador. Em toda a Ásia Menor, na Grécia, na África e mesmo nas Gálias, como em Roma, falava-se dEle, da sua filosofia nova que abraçava todos os infelizes, cheia das claridades sacrossantas do reino de Deus e da sua justiça. Sua Doutrina de perdão e de amor trazia nova luz aos corações e os seus seguidores destacavam-se do ambiente corrupto do tempo, pala pureza de costumes e por uma conduta retilínea e exemplar.
A princípio, as autoridades do Império não ligaram maior importância a doutrina nascente, mas os Apóstolos ensinavam que, por Jesus Cristo, não mais poderia haver diferença entre os livres e os escravos, entre patrícios e plebeus, porque todos eram irmãos, filhos do mesmo Deus. O patriciado não podia ver com bons olhos semelhantes doutrinas. Os cristãos foram acusados de feiticeiros e heréticos, iniciando-se o martirológio com os primeiros editos de proscrição. O Estado não permitia outras associações independentes, além daquelas consideradas como cooperativas funerárias e, aproveitando essa exceção, os seguidores do Crucificado, começaram os famosos movimentos das catacumbas...
Francisco Cândido Xavier por Emmanuel
Um bom livro para se ler...
A Caminho da Luz...
“A maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação” Emmanuel: Chico Xavier...
Repassando...

sexta-feira, 20 de março de 2015

Conhecimento um bom estudo



CAMINHO ESPÍRITA
Há caminhos, os mais diversos tanto quanto existem princípios religiosos, os mais diferentes. E se as estradas, sejam quais sejam, expressam-se por vias de comunicação, no plano físico, as religiões de qualquer procedência, são vias de intercâmbio, no reino da alma. Fácil verificar que se temos caminhos agrestes, nas vastidões do campo, surpreendemos religiões primitivas em paragens remotas da terra; se contamos com estradas particulares, unicamente abertas aos que jazem segregados no critério de elite, identificamos sistemas de fé somente acessíveis aos que se comprazem na ideia exclusivista do privilégio; se dispomos de trilhas improvisadas, absolutamente distantes de qualquer sentido de estabilidade ou de ordem, valendo por estreitos esboços de rodovias futuras, encontramos veredas religiosas, fundamentalmente presas à interpretação individual, carecentes de organização e de lógica, simbolizando simples esforços isolados que servirão de algum modo, à consolidação da verdade no porvir. Recorremos a semelhantes imagens para definir a Doutrina Espírita, como sendo atualmente a avenida segura de nossos interesses imperecíveis – lembrando rodovia legalmente constituída ante os Poderes Superiores da Vida, administrada à luz dos códigos de trânsito, formados na base da justiça igual para a comunidade dos viajantes. Nela, a Doutrina Espírita, que revive os ensinamentos do Cristo de Deus, possuiu a Religião Universal do Amor e da Sabedoria, cujas diretrizes funcionam na consciência de cada um, com amparo e orientação para todos e sem favoritismo ou exclusão para ninguém, tão válidos na Terra, quanto em qualquer ou Lar Planetário da imensa família cósmica. Ofertando-te, pois este livro despretensioso, leitor amigo, nada mais nos faz os companheiros desencarnados, que reunir lembretes-sinais de proveito à vossa jornada, através do reino interior da alma, onde tantas vezes nos inquietamos, à frente de problemas e desafios, quais encruzilhadas e nevoeiros, induzindo-nos a dificuldades ou à indecisão.
Estudamo-lo, juntos, nos minutos que nos sobrem, entre afazeres cotidianos, - passos obrigatórios e rápidos a que somos levados na trilha do tempo, - e compreenderemos que o caminho espírita é a estrada real da criatura com todas as indicações exatas para a viagem de nosso aperfeiçoamento e libertação...
Emmanuel
Uberaba, dois de Janeiro de 1967.
Tudo se encadeia na Natureza, desde o átomo primitivo até o arcanjo, pois ele mesmo começou pelo átomo... Q: 540 L. E. Kardec... Repassando...