domingo, 28 de agosto de 2011

Filme O Livro dos Espíritos estreia em 07/10/2011

Filme O Livro dos Espíritos estreia em 07/10/2011

Disciplina

Assim como o corpo físico pode ingerir alimentos venenosos que lhe intoxicam os tecidos, também o organismo perispiritual pode absorver elementos de degradação que lhe corroem os centros de força, com reflexos sobre as células materiais. Se a mente da criatura encarnada ainda não atingiu a disciplina das emoções, se alimenta paixões que a desarmonizam com a realidade, pode, a qualquer momento, intoxicar-se com as emissões mentais daqueles com quem convive e que se encontrem no mesmo estado de desequilíbrio. Às vezes, semelhantes absorções constituem simples fenômenos sem maior importância; todavia, em muitos casos, são suscetíveis de ocasionar perigosos desastres orgânicos. Isto acontece, mormente quando os interessados não têm vida de oração, cuja influência benéfica pode anular inúmeros males." (Missionários da Luz Cap.19 - FEB 1945)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

MILAGRES ?

    Na ótica Espírita
15- Quantos aos (MILAGRES) propriamente ditos, nada sendo impossível a Deus, sem dúvida ele pode fazer; perg; e os faz? Perg; derroga as leis que estabeleceu? Ao soberano poder alia a soberana sabedoria, de onde é preciso concluir que ele nada faz de inútil, perg; por que, pois faria (MILAGRES) para atestar o seu poder? Perg; que se diria de um sábio mecânico que, para provar a sua habilidade, desarranjasse o relógio que construísse obra prima da ciência, a fim de mostrar que desfaz o que fez? Seu saber, ao contrario, não ressalta mais da regularidade e da precisão do movimento? A questão dos (MILAGRES), propriamente ditos, não é, pois, da alçada do Espiritismo; mas apoiando sobre este raciocínio; que Deus nada faz de inútil emite essa opinião que: OS (MILAGRES) não sendo necessários á glorificação de DEUS, nada no Universo se desvia das leis gerais; Deus não faz (MILAGRES) porque sendo as suas leis perfeitas, não tem necessidade de derrogá-las, se há fatos que não compreendemos, é porque nos faltam ainda os conhecimentos necessários...

A GÊNESE: capítulo XIII; Alan Kardec
OBRAS PÓSTUMAS; ALLAN KARDEC
O caráter essencial do (MILAGRE) no sentido teológico é ser uma exceção nas leis da Natureza, e, por conseguinte inexplicável por essas mesmas leis, desde o instante que um fato pode se explicar, e que se ligue a uma causa conhecida, cessa de ser (MILAGRE), assim é que as descobertas da ciência fizeram entrar no domínio do natural, certos efeitos qualificados de prodígios enquanto a causa ficou ignorada, mais tarde, o conhecimento do princípio espiritual, da ação dos fluidos sobre a economia do mundo invisível no meio do qual vivemos das falcudades da alma, da existência e das propriedades do perispírito, deu a chave dos fenômenos de ordem psíquica, e provou que não são mais do que outros, derrogação ás leis da Natureza.
Se Jesus qualificava, ele mesmo, os seus atos de (MILAGRES) é que nisso, como em muitas outras coisas, devia apropriar a sua linguagem aos conhecimentos de seus contemporâneos, como estes poderiam aprender uma nuança de palavra que não é ainda compreendida por todo mundo, para o vulgo, as coisas extraordinárias que ele fazia, e que pareciam sobrenaturais, naquele tempo e muito mais tarde, eram (MILAGRES) não podia dar outro nome, um fato digno de nota é que deles se serviu para afirmar a missão que tinha de Deus, mas disso jamais se prevaleceu para se atribuir o poder divino. Livro dos Médiuns
Para os que consideram a matéria a única potência da Natureza, tudo o que não pode ser explicado pelas leis da matéria é maravilhoso, ou sobrenatural, por (MILAGRE) segundo se entende um ato do poder Divino, contrário ás leis comuns da Natureza, com efeito, a sua acepção usual e apenas por comparação e por metáfora é ela aplicada ás coisas vulgares que nos surpreendem e cuja causa se desconhece. De nenhuma forma entra em cogitações indagar se Deus há julgado útil, em certas circunstâncias, derrogar as leis que Ele próprio estabelecera; nosso fim é unicamente, demonstrar que os fenômenos espíritas, por mais extraordinários que sejam de maneira alguma derrogam essas leis, que nenhum caráter tem de miraculosos, do mesmo modo que não são maravilhosos ou sobrenaturais...




Alan Kardec; o livro dos Médiuns; cap.;II
É necessário, pois, riscar os (MILAGRES) das provas sobre as quais se pretende fundar a divindade da pessoa do Cristo... O Evangelho Segundo o Espiritismo
12: No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das falcudades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da vontade. Até ao presente, a fé não foi compreendida senão pelo lado religioso, porque o Cristo a exaltou como poderosa alavanca e porque o têm considerado apenas como chefe de uma religião. Entretanto, o Cristo, que operou (MILAGRES) materiais, mostrou, por esses (MILAGRES) mesmos, o que pode o homem, quando tem fé, isto é, a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode obter satisfação. Também os apóstolos não operaram (MILAGRES), seguindo o exemplo? Ora, que eram esses (MILAGRES) senão efeitos naturais, cujas causas os homens de então desconheciam, mas que, hoje, em grande parte se explicam e que pelo estudo do Espiritismo e do Magnetismo se tornarão completamente compreensíveis? O Magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos singulares, qualificados outrora de (MILAGRES) a fé humana e divina...

Alan Kardec; O Evangelho Segundo o Espiritismo; FEB. Cap.XIX

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Todos os planetas são habitados

Todos os globos que circulam no espaço são habitados?

-Sim e o homem terreno está bem longe de ser, como acredita o primeiro em inteligência, bondade e perfeição. Há, entretanto, homens que se julgam espíritos fortes e imaginam que só este pequeno globo tem o privilégio de ser habitado por seres racionais. Orgulho e vaidade! Crêem que Deus criou o Universo somente para eles...
Comentário de Kardec: Deus povoou os mundos de seres vivos, e todos concorrem para o objetivo final da Providência. Acreditar que os seres vivos estejam limitados apenas ao ponto que habitamos no Universo seria pôr em dúvida a sabedoria de Deus, que nada fez de inútil e deve ter destinado esses mundos a um fim mais sério do que o de alegrar os nossos olhos. Nada, aliás, nem na posição, no volume ou na constituição física da Terra, pode razoavelmente levar-nos à suposição de que tenha o privilégio de ser habitada, com exclusão de tantos milhares de mundos semelhantes...
No cap. VI de "A Gênese", de Allan Kardec, temos um trecho da comunicação de Galileu a Camille Flamarion.
Nele encontra-se o seguinte: “... Com efeito, a Via Láctea é uma campina matizada de flores solares e planetárias, que brilham em toda a sua extensão. O nosso Sol e todos os corpos que o acompanham fazem parte desse conjunto de globos radiosos que formam a Via Láctea. Mal grado as suas proporções gigantescas, relativamente a Terra, e à grandeza do seu império, ele, o Sol, ocupa inapreciável lugar em tão vasta criação. Pode contar-se por uma trintena de milhões os sóis que, à sua semelhança, gravitam nessa imensa região, afastados uns dos outros mais de cem mil vezes o raio da órbita terrestre...
Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim. “Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse já vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar.” (S. João, cap. XIV, v. 1)

"A casa do Pai é o Universo. As diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos espíritos!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Renovação


Como todos sabem, os sete pecados são:
Gula: consiste em comer além do necessário e a toda hora;
2) Avareza: é a cobiça de bens materiais e dinheiro;
3) Inveja: desejar atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa;
4) Ira: é a junção dos sentimentos de raiva, ódio, rancor que às vezes é incontrolável;
5) Soberba: é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém que se acha auto-suficiente;
6) Luxúria: apego aos prazeres carnais;
7) Preguiça: aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.

Parece que as regras são dizermos quais são os nossos pecados; todavia, o amigo Átila lançou-me um novo desafio:

“Bom Joana, 
segundo o espiritismo, poderia descrever para todos nós os pecados mencionados?”

Bom, não parece tarefa fácil separar uns dos outros, já que o o Espiritismo é a doutrina da razão, da coerência, da simplicidade e o compromisso do Espiritismo é com a educação da alma humana, devendo esta lutar pelo próprio aperfeiçoamento.

Mas lancemos mãos à obra:

Em contraponto aos Sete Pecados, existem as Sete Virtudes:

- (
gula) – Temperança: Autocontrole, moderação. Constante demonstração de uma prática de abstenção; •
- (avareza) - Fortaleza: Dar sem esperar receber;
- (inveja) – Caridade: Compaixão, amizade e simpatia sem causar prejuízos;
- (ira) - Paciência: Serenidade, paz. Resistência a influências externas e moderação da própria vontade;
- (Soberba) - Humildade: Modéstia. Comportamento de total respeito ao próximo;

- (
luxúria) – Castidade: Alcançar pureza de pensamento através de educação e melhorias;
- (preguiça) - Diligência: Presteza, decisão, e objetividade;
Estas as sábias palavras de Chico:
Precisamos desalojar o ódio, a inveja, o ciúme, a discórdia de nós mesmos, para que possamos chegar a uma solução em matéria de paz, de modo a sentirmos que os tempos são chegados para a felicidade humana.”
Palavras de Chico Xavier. São Paulo: IDE, 1995, Cap. 23.
Repassando

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Coragem da fé

Filhos, as páginas que ora vos endereçamos do Mais Além, reunidas neste singelo opúsculo, foram escritas tão-somente com o propósito de encorajar-vos na luta pelo ideal que abraçastes, sob o pálio da doutrina do
Evangelho Restaurado, que é o Espiritismo, perseverando, sem esmorecimento, na tarefa da própria renovação que, sem dúvida, se vos constitui no objetivo maior da existência.
De nada vale o brilho da inteligência, se o coração permanece às escuras.
A reencarnação que não promove o renascimento moral da criatura, não passa de ato que não está à altura de sua transcendência e significado.
O conhecimento espírita é, sem dúvida, a melhor oportunidade de conscientização para o homem que pretende libertar-se do cativeiro de milenar comodismo espiritual, afastando-se, em definitivo, das sinuosas estradas da ilusão, com, até então, diminuto aproveitamento das lições que lhe possibilitam o crescimento diante da Vida.
Refletindo, assim, sobre o teor de vossas responsabilidades nos deveres que sois chamados a cumprir na Seara, uma vez que não mais vos será possível o recuo, sem graves comprometimentos de ordem cármica, não olvideis a sábia advertência que o Mestre dirigiu aos cristãos de todos os tempos: "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; e o que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus."
Bezerra de Menezes
Uberaba - MG, 29 de agosto de 2002
Repassando

Não te canses

Quando o buril começou a ferir o bloco de mámore embrutecido, a pedra, em desespero, clamou contra o próprio destino, mas depois, ao se perceber admirada, encarnado uma das mais belas concepções artísticas do mundo, louvou o cinzel que a dilacerara.
A lagarta arrastava-se com extrema dificuldade, e, vendo as flores tocadas de beleza e perfume, revoltava-se contra o corpo disforme; contudo, um dia, a massa viscosa em que se amargurava converteu-se nas asas de graciosa e ágil borboleta e, então enalteceu o feio corpo com que a Natureza lhe preparara o vôo feliz.
O ferro rubro, colocado na bigorna, espantou-se e sofreu inconformado; todavia,quando se viu desempenhando importantes funções nas maquinas do progresso, sorriu reconhecidamente para o fogo que o purificara e engrandecera.
A semente lançada á cova escura chorou, atormentada, e indagou por que motivo era confiada, assim, ao extremo abandono; entretanto, em se vendo transformada em arbusto, avançou para o Sol e fez-se árvore respeitada e generosa, abençoando a terra que isolara no seu seio.
Não te canses de fazer o bem...
Quem hoje te não compreende a boa-vontade, amanhã te louvará o devotamento e o esforço. Jamais te desesperes, e auxilia sempre. A perseverança é à base da vitória.
Não olvidas que ceifarás, mais tarde, em tua lavoura de amor e luz, mas só alcançarás a divina colheita se caminhares para diante, entre suor e a confiança, sem nunca desfaleceres...

Francisco Candido Xavier, da obra: Fonte Viva.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Doentes da alma todos somos...

Quando tiveres de anotar o comportamento dos irmãos reeducados em retiros carcerários, deixa que a compaixão se instale no espírito antes que a palavra te configure as considerações, Presídios são Escolas-Hospitais, digna de apreço. Irmãos internados nesses educandários se erigem á posição de enfermos em tratamentos espiritual. Magistrados desempenham a função de especialistas, cominando preceitos penalógicos, á feição de recursos curativos para a supressão de desequilíbrios determinados. E, de nossa parte, devemos ser os irmãos compreensivos de quantos se vejam na condição de doentes da alma, integrando com eles a grande família humana. Somos todos espíritos imortais, companheiros da mesma caminhada evolutiva. De que maneira condenar os semelhantes, se não dispomos de meios para analizar-lhes o sofrimento, quando o sofrimento lhes extravasa do ser, em forma de ignorância e doença, obsessão e criminalidades? Que espécie de dor terá erguido o braço daqueles que promoveram a destruição do próprio corpo? Quem terá impulsionado a mão do homicida contra aqueles que lhes experimentaram os golpes? Quantos dias de resistência gastaram os corações queridos, mas inseguros, até que se emaranhassem nas trevas da tentação? Que forças invisíveis na Terra induziram ao enfraquecimento e ao desânimo almas belas e cultas quando desertaram dos compromissos que elas próprias criaram na Causa do Bem? E qual teria sido o nosso comportamento se houvéssemos faceado as inquietações e os problemas em que os nossos semelhantes considerados em erro, se matricularam em rudes provas? Meditemos nessas indagações já que não nos é dado conhecer os dramas das sombras desde o princípio, a fim de que não venhamos a intensificar os obstáculos de quantos se reajustam, muitas vezes, á custa de tribulações e de lágrimas. Entendemos a legitimidade dos tribunais humanos e todos são chamados a respeitar-lhes as determinações Entretanto, nas trilhas do relacionamento mútuo, situemo-nos todos, todos nós, os espíritos ainda vinculados á evolução terrestre, no esquema das consciências endividadas, ante os foros da Divina Justiça. E, longe de agravar as aflições dos nossos irmãos, sob assistência carcerária, auxiliemo-los na reabilitação das próprias forças, rogando á Misericórdia Divina para que se compadeça de todos nós...
Médium: Francisco Cândido Xavier; pelo espírito; Emmanuel
mensagens; WWW. casadepaijaco.com. Br
Repassando na ótica espírita...

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sou espírita; Alan Kardec: Raça Ãdamica

Sou espírita; Alan Kardec: Raça Ãdamica: "Na ótica espírita 38:Segundo o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes imigrações, ou querendo-se, uma dessas colônias de Espíritos, vi..."

Raça Ãdamica

Na ótica espírita
38:Segundo o ensino dos Espíritos, foi uma dessas grandes imigrações, ou querendo-se, uma dessas colônias de Espíritos, vindos de outra esfera, que deram nascimento á raça simbolizada na pessoa de Adão e, por esta razão, chamada raça adâmica. Quando ela chegou, a Terra estava povoada desde tempos imemoráveis, como a América, quando chegaram os Europeus. A raça adâmica, mais avançada do que aquelas que a precederam sobre a Terra, era com, efeito, mais inteligente; foi ela que levou todas as outras ao progresso. A Gênese no-la mostra desde seus princípios, industriosa, apta para as artes e para as ciências, sem passar pela infância intelectual, o que não é próprio das raças primitivas, mas o que concorda com a opinião de que se compunha de Espíritos que já progrediram. Tudo prova que ela não era antiga sobre a Terra, e nada se opõe a que não esteja aqui senão há alguns milhares de anos, o que não estaria em contradição nem com as observações antológicas e,ao contrário, tenderia a confirmá-las.
39: A doutrina que fez todo o gênero humano proceder de uma única individualidade há seis mil anos, não é mais admissível no estado atual dos conhecimentos. As principais considerações que a contradizem, tiradas da ordem moral, se resumem nos seguintes pontos. Do ponto de vista fisiológico, certas raças apresentam tipos particulares característicos, que não permitem assinalar-lhes uma origem comum. Há diferenças que, evidentemente, não é o efeito do clima. Uma vez que os brancos que se reproduzem nos pais dos negros não se tornam negros e reciprocamente.
A dor do sol tosta e amorena a epiderme, mas nunca transformou um O branco em negro, achatou o nariz, mudou a forma dos traços da fisionomia, nem tornou encarapinhados e lanudos os cabelos longos e macios. Sabe-se hoje que a cor do negro provém de um tecido particular, subcutâneo, que se liga á espécie. É necessário, pois considerar as raças negras, mongólicas, caucásicas, como tendo a suas origens próprias e nascidas simultaneamente, ou sucessivamente, sobre diferentes partes do globo, seu cruzamento produziu as raças mistas secundárias. Os caracteres fisiológicos das raças primitivas são os indícios evidentes de que elas provieram de tipos especiais. As mesmas considerações existem, pois tanto para os homens como paras os animais, quanto á pluralidade de estirpes. =Cap.;X ¨N:2 e seguintes... 40: Adão e seus descendentes são representados na Gênese como homens essencialmente inteligentes, uma vez que, desde a segunda geração, edificam as suas casas, cultivam a terra, trabalham os metais. Seus progressos nas artes e nas ciências foram rápidos e constantemente sustentados. Não se conceberia, pois que esse estipe tivesse por descendentes, povos numerosos tão atrasados, de uma inteligência tão rudimentar, que costeiam, ainda em nossos dias, a animalidade, que perde sem todo o traço e até a menor lembrança tão radical nas aptidões intelectuais, e no desenvolvimento moral, atesta, com não menos evidência, uma diferença de origem.
41: Independentemente dos fatos geológicos, a Existência da prova do homem sobre a Terra antes da época fixada pela Gênese e tirada da População do globo. Sem falar da cronologia chinesa, que remonta, diz-se há 30 mil anos, documentos mais autênticos atestam que O Egito, a Índia outros países, estavam povoados e florescentes pelo menos três mil anos antes da era cristã, mil anos, conseqüentemente, depois da criação do primeiro homem, segundo a cronologia bíblica. Documentos e observações recentes não deixam nenhuma dúvida, hoje, sobre as relações que existiram entre a América e os antigos Egípcios, de onde é necessário concluir que esse continente já era povoado nessa época. Seria, pois preciso admitir que em mil anos, a posteridade de um único homem pôde cobrir a maior parte da Terra, ora, tal fecundidade seria contrária todas as leis antropológicas (1) ver: item 42... Resumindo: item; É assim que, cada dia, a ciência vem dar o desmentindo dos fatos A doutrina que limita em 6,000 anos a aparição do homem sobre a Terra, ao pretender fazê-lo sair de uma estirpe única ...
Gênese de Allan Kardec
Emmanuel
Onde está Adão com a sua queda do paraíso? Debalde nossos olhos procuram, aflitos, essas figuras legendárias, com o propósito de localizá-las no Espaço e no Tempo. Compreendemos, afinal, que Adão e Eva constituem uma lembrança dos Espíritos degredados na paisagem obscura da Terra, como Caim e Abel são dois símbolos para a personalidade das criaturas... Livro A Caminho da luz

Emmanuel psicografia: Francisco Candido Xavier



segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Jesus...Não penseis que vim a paz sobre a terra...




Na ótica espírita
Não penseis que eu vim trazer paz sobre a Terra; eu não vim trazer a paz, mas a espada.”
Jesus foi um maravilhoso ser e um extraordinário revolucionário, pois subverteu a ordem vigente à época, ordem imposta por romanos arrogantes e sacerdotes fanáticos e implantou no mundo a inexcedível revolução do amor! E foi o mesmo Jesus, que assustou o mundo quando disse: “Não penseis que eu vim trazer paz sobre a Terra; eu não vim trazer a paz, mas a espada.” Mas como poderia o príncipe do amor e da paz, falar em desamor, em não paz? Podia e o fez, porque na realidade, Jesus falava da sua mensagem, que por ser nova, iria incomodar gerar perseguições e polêmicas. Mas por que isso iria acontecer?

Por que Jesus ousou contrariar velhos ensinamentos de cabrestos, propôs novos conceitos em suas pregações, inclusive trabalhando nos sábados, o que era proibido pelas leis mosaicas, como vem; afrontou os sacerdotes intocáveis do sinédrio; não imitou; não copiou ninguém e tendo como pilares, sua moral, seu exemplo e seus conhecimentos, ele afrontou o mundo da hipocrisia. Mas Jesus queria ir mais além! Então, para coroar sua maravilhosa obra, teve a ousadia de sepultar o Deus de Moisés que era mau, vingativo, orgulhoso, perverso, etc. e nos mostrou o Deus real, de amor e caridade! Aliás, hoje, como é simples entender que na realidade, Deus não usa o chicote, mas sim o mestre tempo...

Não sabemos quantas verdades, ditas por Jesus ou por outros personagens reais da história jazem prisioneiras em masmorras religiosas, deturpadas ao talante de interesses escusos ou foram carcomidas pelo tempo. Mas temos certeza de que muita coisa ainda virá à tona, haja vista que o próprio Jesus afirmou não ter dito tudo, o que foi posteriormente corroborado por Kardec, porque não foi dada a palavra final, e temos certeza de que os novos conhecimentos vão iluminar cada vez mais os subterrâneos escuros que ocultam algumas verdades capitais, principalmente sobre o maior mestre e o espírito mais puro e iluminado que já esteve na terra: o mestre JESUS!

A gente gostaria que ficasse bem claro, que o nosso maior objetivo não é entrar em polêmicas estéreis, ou me contrapor à bíblia, mas esclarecer qual é a posição do Espiritismo sobre assuntos tão importantes e que infelizmente não têm recebido a atenção que merece por parte dos queridos confrades espíritas...
Mas nós podemos questionar as escrituras? Podemos e devemos, seguindo a Codificação, pois são comuns outras escolas religiosas apontem a nós, os espíritas, como sendo um bando de hereges, exatamente por causa dos questionamentos que sempre fazemos não excluindo nem mesmo a Bíblia, o que, para eles, é a razão maior de nossa heresia, quando, na verdade, estamos justamente querendo que as pessoas tenham mais fé, mas uma fé fortalecida na lógica e na racionalidade e não em dogmas insustentáveis...

Porque so a Doutrina dos Espíritos liberta as consciências...
O que percebemos é que, por tantas coisas absurdas, incoerentes, inconsistentes, contraditórias, lendárias e mitológicas contidas na Bíblia, muitas pessoas têm perdido a sua fé. Querem um exemplo de absurda contradição? No Velho Testamento, Deus é um carrasco que vinga a culpa dos pais nos filhos, conforme está em Isaías 14:21 - Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais, para que não se levantem e possuam a terra...

Entretanto, como o Deus bíblico é um Deus que muda muito de idéia, em Deuteronômio 24:16 e Crônicas II 25:4 - Ele muda e afirma que O filho não deve ser punido pelos pecados do pai. Todo homem tem a culpa somente de suas próprias transgressões. Agora sim, surgiu o Deus de amor, que nos foi apresentando pelo mestre Jesus...

Abraços a todos

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Estrada uma comparação para evolução

Na visão Espírita...
Suponhamos uma longa estrada, sobre o percurso da qual se encontram, de distância em distância, mas em intervalos desiguais, florestas que é preciso atravessar; á entrada de cada floresta, a estrada larga e bela é interrompida e não retoma senão na saída. Um viajor segue essa estrada e entra na primeira floresta; mas lá não mais vereda batida; um Dédalo inextrincável no meio do qual se perde; a claridade do Sol desapareceu sob o espesso maciço das arvores; ele erra sem saber para onde vai; enfim, depois de fadigas extraordinárias chega aos confins da floresta, mas abatido, rasgado pelos machucados pelos calhaus. Lá reencontra s estrada e a luz e prossegue seu caminho, procurando se curar de suas feridas. Mais longe, encontra uma segunda floresta, onde o esperam as mesmas dificuldades; mas já tem um pouco de experiência e dela sai menos contundido. Numa, encontra um lenhador que lhe indica a direção que deve seguir e impede-o de se perder. A cada nova travessia a sua habilidade aumenta, se bem que os obstáculos são mais facilmente superados; seguro de reencontrar a bela estrada na saída, essa confiança o sustenta; depois sabe se orientar para encontrá-la mais facilmente. A estrada termina no cume de uma montanha muito alta, de onde avista todo o percurso desde o ponto de partida; vê também as diferentes florestas que atravessou e se lembra das vicissitudes que experimentou, mas essa lembrança nada tem de penosa, porque alcançou o objetivo; é como o velho soldado que, na calma do lar doméstico, se lembra das batalhas qual assistiu.
Essas florestas disseminadas sobre a estrada são para ele como pontos negros sobre uma condecoração branca; ele diz a si mesmo: "Quando estava nessas florestas, nas primeiras sobre tudo, como me pareciam longas para atravessar! Parecia-me que não chegaria mais ao fim; tudo me parecia gigantesco e intransponível ao meu redor. E quando penso que, sem esse bravo lenhador que me recolocou no bom caminho, talvez estivesse ali ainda! Agora que considero essas mesmas florestas, do ponto de vista onde estou como me parecem pequenas! Pare-me que, com um passo teria podido transpô-las; bem mais, a minha vista as penetra e nelas distingo os menores detalhes; vejo até as faltas que cometi"...

resumo: A estrada é figura da vida espiritual da alma, sobre o percurso da qual se é mais ou menos feliz; as florestas são existências corpóreas, onde se trabalha para o seu adiantamento, ao mesmo tempo em que para a obra geral; o viajor que chega ao objetivo e que retorna para ajudar que estão atrasados é a dos espíritos quardiães, missionários de DEUS, que encontram a sua facilidade em seu objetivo, mas também na atividade que desdobram para fazerem o bem e obedecerem ao supremo Senhor...
Obras Póstumas A estrada da vida pag.183: Allan Kardec

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O MISSIONÁRIO NA ITÁLIA É NO BRASIL

O MISSIONÁRIO NA ITÁLIA

         Na primeira semana de setembro de 1931, depois da grande decisão franciscana, Cristo novamente apareceu a Pietro Ubaldi, desta vez acompanhado de Francisco de Assis. O primeiro à direita e o segundo à esquerda, fizeram-lhe companhia durante vinte minutos em sua caminhada matinal, na estrada de Colle Umberto, Perúgia. Estava, portanto, confirmada sua posição.Vejamos a cena descrita por ele:
         "Numa tranquila paisagem campestre da Úmbria franciscana, próxima de Perúgia, um homem de 45 anos subia sozinho a doce inclinação de uma colina. Aquela manhã radiosa estava perto de 14 de setembro, dia em que São Francisco, em 1224, recebeu os estigmas no  monte Alverne. (...)
         Estava caminhando quando duas formas paralelas se delinearam. Isto durou cerca de vinte minutos, pelo que teve tempo de controlar tudo e de fixá-lo na memória, para depois analisar o fenômeno com a psicologia racional, positiva, independente de estados emotivos. (...)
         Continuou a observar. As duas formas não constituíam só uma indefinida manifestação de presença. Cada uma delas transmitia à percepção interior uma típica e individual vibração que a definia como pessoa. Foi assim que ele pôde logo sentir com clareza inequívoca que à sua esquerda estava a figura de São Francisco e à sua direita a de Cristo. (...)
         A visão, no entanto, ficou indelével, gravada a fogo naquela alma, como uma queimadura de luz, uma ferida de amor que jamais o tempo poderá cancelar, feita de saudade, de uma contínua e angustiante espera para reencontrar-se."
         Mais detalhes no livro Um Destino Seguindo Cristo, capítulo I
         Em 25 de dezembro daquele ano, chegou-lhe, de improviso, a primeira mensagem de Cristo, Sua Voz, a "Mensagem de Natal". Por inspiração, ele sentiu que estava aí o início de sua missão. Outras Mensagens surgiram em novas oportunidades, dentro de um plano pre-estabelecido pelo Alto, todas com a mesma linguagem e conteúdo divino.
         No verão italiano de 1932, começou a escrever A Grande Síntese, concluída em 23 de agosto de 1935, às 23:00 horas de Roma. Esse livro, com cem capítulos, escrito em quatro verões sucessivos, foi traduzido para vários idiomas. Somente no Brasil já alcançou dezoito edições. Outros compêndios, verdadeiros mananciais de sabedoria cristã, surgiram nos anos seguintes, completando os dez volumes escritos na Itália. Esta parte da Obra é composta de:

                Grandes Mensagens,
             A Grande Síntese — Síntese e Solução dos Problemas da Ciência e do Espírito,
             As Noúres — Técnica e Recepção das Correntes de Pensamento,
             Ascese Mística,
             História de Um Homem,
             Fragmentos de Pensamento e de Paixão,
             A Nova Civilização do Terceiro Milênio,
             Problemas do Futuro,
             Ascensões Humanas,
             Deus e Universo.


O MISSIONÁRIO NO BRASIL

         O Brasil é a terra escolhida para ser o berço espiritual da Nova Civilização do Terceiro Milênio. Aqui vivem diferentes povos irmanados, independentes de raças ou religiões que professem. Ora, Pietro Ubaldi exerceu um ministério imparcial e universal, por isso, o destino quis  trazê-lo para cá e aqui completar sua tarefa missionária.
         Nesta terra do cruzeiro do sul, ele esteve em 1951 e realizou dezenas de conferências de Norte a Sul, de Leste a Oeste. Em 8 de dezembro do ano seguinte, desembarcaram, no porto de Santos, Pietro Ubaldi e sua esposa acompanhados da filha e duas netas (Maria Antonieta e Maria Adelaide), atendendo a um convite dos amigos de S. Paulo para virem morar neste imenso país. É oportuno lembrar que Pietro Ubaldi renunciou os bens materiais, mas não os deveres para com a família, que se tornou pobre porque o administrador, primo de sua esposa, dilapidou toda a riqueza a ele entregue para gerenciá-la.
         Em 1953, retornou à sua missão apostolar, continuou a recepção dos livros e recebeu a última Mensagem, "Mensagem da Nova Era", do livro Grandes Mensagens, em S. Vicente (SP), no Edifício "Iguaçu", na Av. Manoel da Nóbrega, 686 — apt.º  92. Dois anos depois, transferiu-se, com a família, para o edifício "Nova Era" (coincidência, nada tem a ver com a Mensagem escrita na residência anterior), na praça 22 de janeiro, 531 — apt.º 90. Em seu quarto-escritório, neste apartamento, completou a sua missão — a segunda parte da Obra, chamada brasileira, porque escrita no Brasil:

                Profecias,
             Comentários,
             Problemas Atuais,
             O Sistema — Gênese e Estrutura do Universo,
             A Grande Batalha,
             Evolução e Evangelho,
             A Lei de Deus,
             A Técnica Funcional da Lei de Deus,
              Queda e Salvação,
             Princípios de Uma Nova Ética,
             A Descida dos Ideais,
             Um Destino Seguindo Cristo,
             Pensamentos,
             Cristo.

         Escritores católicos, espiritistas, espiritualistas, filósofos, poetas e cientistas  prestaram homenagens a Pietro Ubaldi e à Sua Obra. Dentre eles, destacamos: Ernesto Bozzano, Marc'Antonio Bragadin, Antonio D'Alia, Gino Trespioli, Paolo Soster, Enrico Fermi, Riccardo Pieracci, franco Lanari, Paola Giovetti, Moris Ulianich, Antonio Pieretti, Monsenhor Mario Canciani, Padre Antony Elenjimittam, Dario Schena Sterza, Padre Ulderico Pasquale Magni, Albert Einstein, Isabel Emerson, Gaetano Blasi, Maurice Schaerer, Humberto Mariotti, F. Villa, Guillon Ribeiro, Carlos Torres Pastorino, Canuto de Abreu, Clóvis Tavares, Medeiros Corrêa Júnior, Monteiro Lobato, Rubens C. Romanelli, Emmanuel, Augusto dos Anjos, Cruz e Souza etc. A Obra de Pietro Ubaldi, sem dúvida alguma, descortina outros horizontes a uma nova concepção de vida. O seu conteúdo é a revelação cristalina da "Boa Nova" neste século.


DESENCARNAÇÃO DE PIETRO UBALDI

         S. Vicente (SP), célula máter do Brasil, foi a terceira cidade natal de Pietro Ubaldi. Aquela cidade praiana tem um longo passado na história de nossa pátria, desde José de Anchieta e Manoel da Nóbrega até Pietro Ubaldi que viveu ali o seu último período de vinte anos. O Mensageiro de Cristo, intérprete de "Sua Voz", previu o dia e o ano do término de sua Obra — Natal de 1971 — com dezesseis anos de antecedência, em seu livro Profecias. Ainda profetizou que sua morte aconteceria logo depois dessa data. Tudo confirmado. Desencarnou no Hospital S. José, em S. Vicente, quarto nº 5, à 0:30 hora, em 29 de fevereiro de 1972. Saber quando vai morrer e esperar, com alegria, a chegada da irmã morte, são privilégios de poucos... O arauto da Nova civilização do espírito foi um homem privilegiado.


Dezembro de 1996

José Amaral