Os primeiros
cristãos
Atingindo um período de nova compreensão
concernente aos mais graves problemas da vida, a sociedade da época sentia de
perto a insuficiência das escolas filosóficas conhecidas, no propósito de
solucionar as suas grandes questões. A ideia de uma justiça mais perfeita para
as classes oprimidas tornara-se assunto obsidente para as massas anônimas e
sofredoras.
Em virtude dos seus postulados sublimes de
fraternidade, a lições do Cristo representava o asilo de todos os desesperados
e tristes. As multidões dos aflitos pareciam ouvir aquela misericordiosa
exortação:- “vinde a mim, vós todos que sofreis e tende fome de justiça eu vos aliviarei”
- e da cruz chegava-lhes ainda, o alento de uma esperança desconhecida.
A recordação dos exemplos do Mestre não se restringia
aos povos da Judéia, que lhe ouviram diretamente os ensinos imorredouros.
Numerosos centuriões e cidadãos romanos conheceram pessoalmente os fatos
culminantes das pregações do Salvador. Em toda a Ásia Menor, na Grécia, na África
e mesmo nas Gálias, como em Roma, falava-se dEle, da sua filosofia nova que
abraçava todos os infelizes, cheia das claridades sacrossantas do reino de Deus
e da sua justiça. Sua Doutrina de perdão e de amor trazia nova luz aos corações
e os seus seguidores destacavam-se do ambiente corrupto do tempo, pala pureza de
costumes e por uma conduta retilínea e exemplar.
A princípio, as autoridades do Império não ligaram
maior importância a doutrina nascente, mas os Apóstolos ensinavam que, por
Jesus Cristo, não mais poderia haver diferença entre os livres e os escravos,
entre patrícios e plebeus, porque todos eram irmãos, filhos do mesmo Deus. O
patriciado não podia ver com bons olhos semelhantes doutrinas. Os cristãos
foram acusados de feiticeiros e heréticos, iniciando-se o martirológio com os primeiros
editos de proscrição. O Estado não permitia outras associações independentes, além
daquelas consideradas como cooperativas funerárias e, aproveitando essa
exceção, os seguidores do Crucificado, começaram os famosos movimentos das catacumbas...
Francisco Cândido Xavier por Emmanuel
Um bom livro para se ler...
A Caminho da Luz...
“A
maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espírita é a sua divulgação” Emmanuel: Chico Xavier...
Repassando...