sábado, 10 de maio de 2014

Sou espírita; Allan Kardec: No dia das Mães!

Sou espírita; Allan Kardec: No dia das Mães!: Em Louvor das Mães O lar é a célula ativa do organismo social e a mulher, dentro dele, é a força essencial que rege a própria vid...

No dia das Mães!

O lar é a célula ativa do organismo social e a mulher, dentro dele, é a força essencial que rege a própria vida.
Se a criança é o futuro, no coração das mães que repousa a sementeira de todos os bens e de todos os males do porvir.
O homem é o pensamento.
A mulher é o ideal.
O homem é a oficina.
A mulher é o santuário.
O homem realiza.
A mulher inspira.
Compreender a gloriosa missão da alma feminina, no soerguimento na Terra, é apostolado fundamental do Cristianismo renascente em nossa Doutrina Consoladora.
Auxiliar, assim, o espírito materno, no desempenho de sua tarefa sublime, constitui obrigação primária de todos nós que abraçamos nos Centros Espíritas novos lares de idealismo superior e que buscamos na Boa Nova do Divino Mestre a orientação maternal para a renovação de nossos destinos.
Nesse sentido, se nos cabe reconhecer no homem o condutor da civilização e o mordomo dos patrimônios materiais na gleba planetária, não podemos esquecer que na mulher devemos identificar o anjo da esperança, ternura e amor, a descer para ajudar, erguer e salvar nos despenhadeiros da sombra, oferecendo-nos, no campo abençoado da luta regenerativa, novos tabernáculos de serviço e purificação.
Glorifiquemos, desse modo, o ministério santificante da maternidade na Terra, recordando que o Todo-Misericordioso, quando se designou enviar ao mundo o seu mais sublime legado para o aperfeiçoamento e a elevação dos homens, chamou um coração de mulher, em Maria Santíssima, e, através das suas mãos devotadas à humanidade e ao bem, à renunciação e ao sacrifício, materializou para nós o coração divino de Nosso Senhor Jesus Cristo, a luz de todos os séculos e o alvo de redenção da Humanidade inteira.
Pelo Espírito Emmanuel
XAVIER, Francisco Cândido. Cartas do Coração. Espíritos Diversos. LAKE.

sábado, 3 de maio de 2014

Filósofo Sócrates




                                        É por isso que, de todas as grandes figuras daqueles tempos longínquos, somos compelidos a destacar a grandiosa figura de Sócrates, na Antena antiga. Superior a Anaxágoras, seu mestre, como também imperfeitamente interpretado pelos seus três discípulos mais famosos, o grande filósofo está aureolado pelas mais divinas claridades espirituais, no curso de todos os séculos planetários. Sua existência, em algumas circunstâncias, aproxima-se da exemplificação do próprio Cristo. Sua palavra confunde todos os espíritos mesquinhos da época e faz desabrochar florações novas de sentimentos e cultura na alma sedenta da mocidade. Nas praças públicas, ensina á infância e a juventude o formoso ideal da fraternidade e da prática do bem, lançando as sementes generosas da solidariedade dos pósteros.
Mas Atenas, como cérebro do mundo de então, apesar do seu vasto progresso, não consegue suportar a lição avançada do grande mensageiro de Jesus.
Sócrates é acusado de perverter os jovens atenienses, instando-lhes o veneno da liberdade nos corações.
Preso e humilhado, seu espírito generoso não se acovarda diante das provas rudes que lhe extravasam do cálice de amarguras. Consciente da missão que trazia, recusa fugir do próprio cárcere, cujas portas se lhe abrem ás ocultas pela generosidade de alguns juízes.
Os enviados do plano invisível cercam-lhe o coração magnânimo e esclarecido, nas horas mais ásperas e agudas da provação; e quando a esposa, Xantipa, assoma ás grades da prisão para comunicar-lhe a nefanda condenação á morte pela cicuta, eis exclamando no auge da angústia e desesperança
 Sócrates, Sócrates, os juízes te condenarão á morte...
“Que tem isso? Responde resignadamente o filósofo eles também estão condenados pela Natureza”.
“Mas essa condenação é injusta”, soluça ainda a desolada esposa.
E ele esclarece com um olhar de paciência e de carinho:
“E quererias que ela fosse justa?”
Senhor do seu valoroso e resignado heroísmo, Sócrates abandona a Terra, alçando-se de novo aos paramos constelados, onde o aguardava a bênção de Jesus... 
 Copiado do livro: A caminho da Luz: Francisco Cândido Xavier Ditada pelo espírito: Emmanuel: 19 38: FEB (Casa Máter do Espiritismo)  
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