Quando a criatura não haja feito da existência o
sacerdócio de trabalho construtivo, que nos cumpre na Terra, os fenômenos senis
do corpo são mais tristes para a alma, pois, o indivíduo já não domina as
conveniências forjadas pelo imediatismo humano, patenteando-se-lhe a fixação da
mente nos impulsos inferiores. Milhões de irmãos permanecem séculos afora, na
fase infantil do entendimento, por não se animarem ao esforço de melhoria
própria. Enquanto recebem a transitória cooperação de saúde física relativa,
das convenções terrenas, das possibilidades financeiras e das variadas
impressões passageiras que a existência na Crosta Planetária oferece aos que
passam pela carne, esteiam-se nos títulos de cidadãos que a sociedade confere,
logo, porém, que visitados pelo morbo, pela escassez de recursos ou pela
decrepitude, revelam a infância espiritual em que jazem, voltam a serem
crianças, não obstante a idade provecta manifestada pelo veículo de ossos, por
haverem excessivamente demorado nos sítios superficiais da vida, a messe das
sementeiras, assim do presente, como do passado, não só a aprendizagem de uma
existência efêmera, mas também a romagem da alma nos caminhos infinitos da
vida, da vida imperecível que segue sempre, vencendo as imposições e as
injunções da forma, purificando-se e santificando-se cada dia, afligente quadro
de padecimentos espirituais, e é provável que apreendas, num hospital de saúde
mental, algo dos desequilíbrios que afetam a mente desviada das Leis Universais.
Em verdade na alienação mental começa a decida da alma ás zonas inferiores da
morte. Através do manicômio é possível entender, de certo modo, a loucura dos
homens e das mulheres que, aparentemente equilibrados no campo social da Crosta
Terrestre, é mister reconhecer que o desequilíbrio começa na inobservância da
Lei, como a expiação se inicia no crime, o louco, em geral, considerando-se não
só o presente, senão até o passado longínquo, é alguém que aborreceu as bênçãos
da experiência humana, preferindo segregar-se nos caprichos mentais , e a
entidade espiritual atormentada após a morte é sempre alguém que
deliberadamente fugiu ás realidades da
Vida e do Universo, criando regiões purgatórias para si mesmo...
Tirado
algumas coisas do Livro: No Mundo Maior de Francisco Cãndido Xavier pelo
espírito André Luiz...
Repassando...
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